As alterações orgânicas relacionadas ao envelhecimento, como a andropausa, condição na qual ocorre a diminuição dos níveis de testosterona e de alterações clínicas, podem estimular a necessidade de uma reposição hormonal masculina.
Tal tratamento é indicado para pacientes com hipogonadismo, que ocasiona uma baixa na produção de testosterona pelo organismo. Há estudos médicos que apontam que 15% dos homens entre 50 a 60 anos podem ter esse diagnóstico.
Em razão disso, neste post, vamos esclarecer o que é, quando fazer uma reposição hormonal masculina e quais são os benefícios dessa abordagem para os pacientes. Confira!
O que é reposição hormonal masculina?
A denominação popular andropausa é clinicamente referida como Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino. Essa condição refere-se à diminuição dos níveis de testosterona no organismo masculino.
A testosterona, o principal hormônio sexual masculino, desempenha um papel crucial tanto no vigor sexual quanto na regulação da massa muscular, na profundidade da voz e em outros padrões corporais e faciais característicos do homem. Os níveis de testosterona atingem um pico na adolescência e no início da idade adulta.
Usando como base homens de 40 a 70 anos, seguidos por 7 a 10 anos, há tendência de queda de testosterona total em 1,6% ao ano, testosterona biodisponível (ativa) em 2% a 3% ao ano e aumento da globulina ligadora de hormônios sexuais (proteína que bloqueia a ação da testosterona) em 1,3% ao ano.
É importante ressaltar que a normalização dos níveis hormonais pode ser alcançada de duas maneiras:
- Estimulando o testículo a produzir mais testosterona;
- Ofertando testosterona exógena, realizando a famosa TRT (terapia de reposição de testosterona).
Essas abordagens terapêuticas devem ser sempre supervisionada por um médico especialista, no caso, um urologista ou endocrinologista.
Em pouco tempo, os pacientes que tomam remédio para reposição hormonal masculina vão perceber uma melhora no seu estado geral, recuperando a disposição física, mental e o desejo sexual.
Usando como base homens de 40 a 70 anos, seguidos por 7 a 10 anos, há tendência de queda de testosterona total em 1,6% ao ano, testosterona biodisponível (ativa) em 2% a 3% ao ano e aumento da globulina ligadora de hormônios sexuais (proteína que bloqueia a ação da testosterona) em 1,3% ao ano.
Dessa forma, estamos falando de uma patologia bastante frequente e muito subdiagnosticada.
Quais são os sintomas da andropausa?
A baixa dosagem da testosterona pode provocar diversas alterações cognitivas, físicas e emocionais.
Assim, o homem na andropausa, pode apresentar sinais e sintomas como:
- Fadiga: sentir-se constantemente cansado e desmotivado;
- Perda de libido: é um dos sintomas de andropausa nos homens mais frequentes, porque está associado com a baixa taxa hormonal da testosterona, que é responsável pela ativação do desejo sexual;
- Diminuição da massa muscular e óssea e aumento de gordura: muitos pacientes percebem que braços e pernas estão afinando, por outro lado, começa a ocorrer um acúmulo de gordura na região abdominal. A diminuição da perda óssea praticamente não é percebida pelo paciente na andropausa, a menos que tenha idade bastante avançada;
- Alterações de sono e irritabilidade: pacientes percebem que não estão dormindo bem, consequentemente, acordam mais cansados e irritados. Muitos até se queixam de uma falta geral de bem-estar em qualquer aspecto e perda de memória. Assim, podem ficar muito mau humor;
- Redução da fertilidade;
- Diminuição dos testículos;
- Diminuição dos pelos corporais;
- Mamilos inchados;
- Redução da força;
- Cansaço;
- Problemas de memória e concentração;
- Tristeza;
- Depressão;
- Mudança de humor;
- Pele ressecada.
Como diagnosticar a andropausa / testosterona baixa?
O diagnóstico da andropausa / testosterona baixa deve ser baseado nos sintomas acima descritos e na dosagem de testosterona abaixo do nível de jovens adultos. Às vezes, uma única amostragem da dosagem de testosterona nos níveis ‘normais’ não exclui o diagnóstico devido a variações cíclicas do hormônio.
É importante lembrar que a análise desse perfil hormonal sempre deve ser realizada por um médico especialista na área, como já mencionado acima.
Nem sempre os valores de referência dos laboratórios serão suficientes para fazer o diagnóstico e, assim, muitos erros são cometidos. Por isso, a terapia é segura quando realizada por um médico que conhece bem esses quadros, sintomas e entende desses marcadores.
Qual é o tratamento?
O tratamento para andropausa/testosterona baixa é individualizado e deve ser iniciado a partir de qualquer idade, desde que seja após o diagnóstico apresentado pelo especialista.
É importante destacar que em pacientes com filhos, a reposição é realizada com testosterona bioidêntica, que pode ser administrada de diversas formas sendo as mais comuns com uso de gel transdérmico diário e injeção intramuscular periódica.
Já nos casos que os homens ainda desejam ter filhos, há a opção de utilizar medicamento para reposição hormonal masculina via oral ou injetável para estimular o testículo a produzir mais testosterona.
Atualmente, além da busca da longevidade pelos homens, todos também prezam pela qualidade de vida e bem-estar, ou seja, o homem moderno deve amadurecer mantendo a disposição, vigor, cognição e potência.
Com quantos anos posso fazer reposição hormonal masculina?
Antes de tudo, é fundamental alertar que para os homens que ainda querem ter filhos, a reposição hormonal masculina pode não ser a melhor solução porque o tratamento inibe a produção endógena de testosterona e dos espermatozoides.
Assim, esse procedimento em jovens não é o mais indicado, devido também à questão da fertilidade. Portanto, a reposição hormonal é mais indicada para pacientes acima de 40 anos, que já têm filhos ou não querem mais ter filhos, mas querem reverter os sintomas da andropausa.
Para esses casos de baixa de testosterona comprovada, mas com intenção de preservar a fertilidade, o mais indicado é uma reposição hormonal masculina natural, criando meios para que o próprio organismo retome essa produção de testosterona por meio de estímulo testicular.
Como fazer reposição hormonal masculina?
Se você está se perguntando qual o melhor medicamento para reposição hormonal masculina, saiba que cada paciente pode se ajustar melhor a um determinado tipo de medicação.
Após ajustar a dosagem própria da reposição hormonal masculina para cada paciente, o médico pode sugerir 4 abordagens: aplicação de gel transdérmico, injetáveis, implantes subcutâneos (chip de testosterona) ou via oral (cápsulas).
Reposição hormonal masculina injetável
Tal abordagem poderá ser de média ou de longa duração. Em ambos os casos, é preciso de receita médica para adquirir o remédio para reposição hormonal masculino.
No caso de média duração, é o Cipionato de Testosterona, que pode ser injetado a cada duas semanas, ou em intervalos variáveis, de acordo com o que for mais apropriado ao paciente. Esse tratamento tem um custo-benefício melhor do que a medicação de longa duração.
Já a injeção de reposição hormonal masculina de longa duração pode ser aplicada em um intervalo de 6 a 12 semanas, e tem um custo mais alto.
Gel
A testosterona gel é o hormônio puro dissolvido em uma base hidroalcoólica ou em Pentravan. O uso pode ser realizado por via axilar ou transdérmica.
Essa forma de reposição é bem semelhante ao processo fisiológico e tem fácil aplicação, além de ser mais segura em casos nos quais o uso precise ser pausado repentinamente.
Quem fizer essa opção deverá fazer a aplicação do gel diariamente em pequena quantidade em regiões do corpo como ombros, abdômen ou braços. É preciso esperar o gel secar por 5 minutos, antes de se vestir.
Nestes casos de uso do gel, um cuidado é não expor outras pessoas, como mulheres ou crianças, ao gel ainda fresco no corpo.
Implantes
Já a reposição hormonal masculina de testosterona bioidêntica com implantes de pellets são ideais para aqueles homens que não estão dispostos a ter que usar a medicação diariamente, o que é o caso do uso de géis, ou se submeter a injeções constantes.
Nestas circunstâncias, são implantados de uma única vez de 8 a 10 pellets, de forma rápida, que irão fazer a liberação do hormônio no corpo por cerca de 4 a 6 meses.
Via oral
O medicamento via oral para reposição hormonal masculina pode ser prescrito em cápsulas. Esse método havia sido abandonado porque a substância daquela época fazia mal ao fígado. Porém, em 2019, uma nova substância foi formulada e aprovada pelo FDA, o undecanoato de testosterona.
No Brasil, o comprimido para reposição hormonal masculina só pode ser encontrado em farmácias de manipulação. No entanto, vale relembrar que, para esse método ou para os outros, é importante que os pacientes não façam essa reposição sozinhos, é necessário o acompanhamento médico constante.
Os benefícios de uma reposição hormonal adequada são:
• Aumento da vontade de ter relações sexuais;
• Melhora da qualidade do ato sexual;
• Melhora do desempenho físico (aumento da força, massa muscular e óssea);
• Diminuição da gordura abdominal;
• Melhora da autoestima e sensação de bem-estar;
• Aumenta a disposição para atividades gerais;
• Melhora a cognição de modo geral.
Quanto tempo dura a reposição hormonal masculina?
Normalmente, os pacientes que começam a reposição hormonal devem realizar o tratamento para a vida toda, uma vez que quando o indivíduo é indicado à reposição, ele já está com uma baixa na produção natural. Porém, isto está longe de ser uma regra.
Em resumo, como os testículos param a produção endógena de testosterona à medida que o hormônio é oferecido de forma exógena, aquele paciente só terá os benefícios ao continuar com o tratamento.
Caso o homem pare com o tratamento, o testículo pode levar cerca de 6 meses para realizar a produção natural do hormônio e ao retomá-la fará com o mesmo nível baixo de antes, então todos os sintomas indesejáveis vão voltar invariavelmente.
Se o paciente for parar a reposição hormonal, é importante avisar ao médico para realizar essa transição, estimulando o testículo a produção natural com medicamentos específicos.
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Reposição hormonal masculina: efeitos colaterais mais comuns
A reposição hormonal pode trazer alguns efeitos colaterais, como ginecomastia (aumento das mamas) e problemas na pele, como acne, aumento da sudorese, queda de cabelos e aumento dos pelos no corpo.
Em casos de pacientes com câncer de próstata, o tratamento deve ser guiado sempre por um urologista/andrologista, quando necessário. Os efeitos colaterais podem ser minimizados ao máximo com acompanhamento frequente, ajuste de doses e adicionando medicações para contrabalancear.
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Quanto custa a reposição hormonal masculina?
Quando o assunto é reposição hormonal masculina, os valores aproximados de cada procedimento podem ter muitas variáveis. Portanto, vale lembrar que cada tipo de reposição tem suas vantagens e desvantagens para os homens.
Procurando por médico para reposição hormonal masculina? Conheça o Dr. Marco Túlio Cavalcanti!
Se você quer saber qual médico faz reposição hormonal de testosterona, lembre-se que esse tratamento é realizado pelo urologista/andrologista, especialidade responsável também pelos cuidados com as questões sexuais masculinas.
O Dr. Marco Túlio Cavalcanti é especialista nos tratamentos de reposição hormonal e de outras condições relacionadas à sexualidade masculina.
Seu caso será estudado minuciosamente e a melhor solução será sugerida. Existem várias opções que podem se ajustar à sua necessidade, como as abordagens citadas neste post.
Portanto, se você deseja tirar dúvidas em como saber se preciso de reposição hormonal masculina, o Instituto Cavalcanti tem um atendimento personalizado para sanar todas as suas dúvidas.
Além disso, vale lembrar que uma vida com hábitos saudáveis também poderão evitar a queda precoce da testosterona no organismo masculino. Sempre vale muito a pena se cuidar!
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