A disfunção erétil tem tratamento e cada vez mais surgem novas possibilidades que ajudam na ereção.
Uma das abordagens que estão sendo utilizadas em caráter experimental é o plasma rico em plaquetas.
Esse tratamento para a disfunção erétil abre mais uma possibilidade de afastar o fantasma da impotência, que é uma das maiores preocupações dos homens.
Saiba mais sobre esse tratamento e conheça outras opções.
Disfunção erétil: tratamento oferece regeneração de tecido
O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) tem sido considerado uma das alternativas para tratamento da disfunção erétil. É indicado para homens que sofreram alguma alteração no tecido peniano.
O tratamento que utiliza o plasma não é novidade na área médica, desde a década de 1980 já começava a ser adotado pela cirurgia plástica e na ortopedia (medicina esportiva) para a regeneração de tecidos, porque descobriu-se que o sangue tem alguns fatores de crescimento, que são importantes para a vascularização e regeneração tecidual.
Para realizar a terapia com o PRP, é preciso fazer uma retirada de sangue nos tubos de ensaio e fazer um protocolo específico para separar os diversos componentes do sangue (células vermelhas, plasma pobre em plaqueta, plasma rico em plaqueta, etc).
Esses componentes irão passar por um processo de “centrifugação”, e reinjetado nos corpos cavernosos do pênis. Nesta aplicação, estarão contidas plaquetas ricas em proteínas bioativas.
Esses fatores de crescimento que fazem parte da composição sanguínea vão servir para uma terapia que também pode ser uma forma de tratamento para disfunção erétil porque estimulam a regeneração.
Neste protocolo específico são isolados os fatores de crescimento IGF-1, VEGF, TGF Beta, PDGF e FGF, que funcionam para a neovascularização, regeneração nervosa e aumento do óxido nítrico, que vão resultar em uma melhor ereção.
Estudos relatam bons resultados
Neste ano, foram divulgados 18 estudos mais relevantes que apontaram bons resultados dessa terapia regenerativa tanto para a disfunção erétil como para a doença de Peyronie.
Além desses estudos, outra pesquisa demonstrou que um grupo de homens que recebeu o plasma rico em plaquetas, isolado de uma forma específica e também como uma forma de aplicação também específica, também obteve bons resultados na questão da melhoria da ereção.
No Brasil, essa é considerada uma abordagem ainda experimental, assim como tratamento com ondas de choque para disfunção erétil e o uso de células-tronco, porque não ainda não há estudos suficientes para serem colocados nos protocolos totais da Sociedade Brasileira de Urologia ou da Sociedade Americana de Urologia.
Inclusive, outros estudos apontam também o aumento da eficácia da terapia de ondas de choque com associação ao uso do plasma rico em plaquetas.
Pela qualidade dos estudos, esses resultados já são uma grande esperança de ser mais uma opção efetiva de tratamento para disfunção erétil.
Nesta abordagem do uso do plasma rico em plaquetas não foram registradas complicações maiores. Em alguns casos, os homens tiveram sintomas leves como pequena dor no local ou queda de pressão, simplesmente pelo processo de retirar o sangue, mas não por recebê-lo de volta.
No entanto, essas complicações foram mais registradas no protocolo de Peyronie.
Em um dos estudos o intervalo foi uma aplicação a cada 30 dias.
De acordo com os valores apresentados nos estudos, cada aplicação custa cerca de US$ 1.500.
Por que surge a disfunção erétil nos variados perfis?
De acordo com um estudo de 2018 da Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 30 milhões de homens no país sofreram com a disfunção erétil em algum grau.
A impotência atinge, especialmente, homens acima de 40 anos, porém, os jovens também podem ser acometidos pelo problema, especialmente por causas psicogênicas ou por disfunção erétil não orgânica mediada por hiper-resposta adrenérgica.
Nestes casos, a disfunção erétil, em jovens ou homens mais velhos, pode ser um tratamento para disfunção erétil psicológica, que vai abordar as causas que passam por depressão, baixa autoestima, ansiedade, traumas, etc. Aliada a medidas comportamentais e suporte medicamentoso, se necessário.
A impotência surge porque o pênis está com alguma disfunção que o impede de permanecer cheio de sangue para produzir uma ereção plena, com rigidez, durante tempo suficiente para uma relação sexual completa.
Muitos homens acabam sofrendo com disfunção erétil e tratamento nem passa por uma busca de saída por parte deles, porque têm receios de conversar com qualquer pessoa sobre o assunto, até mesmo com os médicos. É um verdadeiro tabu na sociedade.
Mas é preciso tomar muito cuidado com diversas armadilhas que existem no mercado, uns indicam tratamentos caseiros milagrosos, produtos “naturais” que prometem grandes resultados e não raramente tem doses altas de medicação vasodilatadora !!! CUIDADO! Além de perder dinheiro você poderá prejudicar sua saúde tomando medicamentos por conta própria.
O médico que vai cuidar da impotência sexual é o andrologista, uma subespecialidade da urologia que trata de diversas disfunções sexuais do homem, inclusive a andropausa.
Ao chegar no consultório, o homem pode contar o seu problema e tirar diversas dúvidas. Ao procurar um médico, vai saber que tem remédio para impotência, assim como outros tratamentos para disfunção erétil, que vão poder devolver a ele uma vida sexual saudável e satisfatória.
Qual o melhor tratamento para disfunção erétil?
Buscar qual o tratamento para disfunção erétil que vai resolver uma questão que aflige os homens vem ao encontro da nova realidade masculina, porque a longevidade deles aumentou e sua intenção de ter uma vida sexual de qualidade também.
Uma atitude praticamente leva à outra, porque o homem que tem a função erétil preservada vive mais, porque quem está com essa função normalizada, com circulação peniana desobstruída, provavelmente não tem obstruções cerebrais ou coronárias.
Há tratamentos para todos os graus de disfunção erétil. Não se trata de classificar como o melhor, mas do que é adequado para cada homem, em cada momento. Normalmente, as abordagens começam pelo nível menos invasivo, caso não produzam efeito, o especialista deve partir para outras abordagens.
Então, agora vamos aos tratamentos possíveis para as causas físicas:
Mudança de estilo de vida
Esse conjunto de medidas preventivas vem associado a todos os outros tratamentos.
Para começar, é preciso que o homem passe a ter um sono adequado, uma alimentação saudável, investir na realização regular de exercícios físicos e procurar diminuir o estresse o máximo possível.
Além disso, é necessário promover o controle de todos os problemas médicos que poderão estar provocando a disfunção, como diabetes, colesterol, parar de fumar e combater a obesidade.
Para evitar a impotência, o verdadeiro tratamento “natural” para disfunção erétil é uma mudança no estilo de vida.
Disfunção erétil: tratamento com drogas inibidoras da fosfodiesterase tipo 5
Muitas vezes, o melhor remédio para disfunção erétil poderá ser a indicação dos inibidores da fosfodiesterase tipo 5, que são medicações vasodilatadoras. Para disfunção erétil, esse tratamento é conhecido como de primeira linha.
Esses medicamentos poderão ajudar a aumentar o fluxo sanguíneo no pênis, o que dará condições de uma ereção plena para a relação sexual.
O médico vai precisar entender se o paciente não tem contraindicações, definir qual será o esquema de uso do medicamento e a dosagem. Podem ser comprimidos, cápsulas ou spray sublingual.
Porém, muitos homens podem não responder satisfatoriamente a algum remédio para ereção, são 25% a 35% que não respondem bem às medicações.
Outro alerta é que o remédio para disfunção erétil pode causar efeitos colaterais como congestão nasal, dores musculares, dores de cabeça e até turvamento temporário da visão.
Muitos homens não conseguem suportar esses tipos de desconfortos e partem para outras abordagens.
Reposição hormonal masculina
A falta de ereção pode ser um problema de baixa testosterona. Esse fato pode ser bastante perigoso para a saúde masculina, porque com esse hormônio sexual abaixo da normalidade tem duas vezes mais riscos de mortalidade.
Para isso, é preciso realizar testes laboratoriais que vão determinar se o paciente está com testosterona baixa.
A interpretação adequada destes testes por um especialista é fundamental, a maioria dos laboratórios tem seus limites de normalidade fora dos padrões dos consensus americanos e europeus.
Caso positivo, e o paciente tenha sintomas, pode ser prescrita a reposição hormonal masculina.
Anel Peniano
É um anel plástico colocado na base do pênis para manter a ereção, que pode ser mantida por até 30 minutos.
Quando os pacientes são bem treinados no procedimento, também é um método que costuma produzir resultados razoáveis.
Costuma ser utilizado para pacientes que não querem fazer uso de medicamentos, e também não estão predispostos à cirurgia, como alguns idosos. Querem manter a ereção apenas para o momento do ato sexual.
Injeção para disfunção erétil
Esse tratamento é mais invasivo porque serão necessárias aplicações de injeções diretamente na lateral do pênis, conhecida como terapia intracavernosa.
Essas injeções terão substâncias vasodilatadoras, de 5 a 15 minutos antes do ato sexual. O efeito é por cerca de 45 minutos a 1 hora e meia.
A indicação é que não haja mais que 3 aplicações de injeção por semana.
Um alerta para essa abordagem é que alguns pacientes podem sentir dor durante as aplicações e não gostam da obrigatoriedade de aplicar uma injeção a cada relação.
Além disso, o uso constante das aplicações podem evoluir para uma fibrose, que pode piorar a disfunção com o tempo.
Perceba então que é um tratamento bastante eficaz porém paliativo, outras abordagens poderão ser necessárias no futuro.
Tratamento disfunção erétil: ondas de choque
O tratamento da disfunção erétil com ondas de choque não se trata de eletricidade no órgão sexual masculino. Na verdade, são ondas sonoras de baixa intensidade, que não causam dor, nem efeitos colaterais e não tem nada de invasivo.
O tratamento ondas de choque para disfunção erétil é estudado desde 2005 e, de uns anos para cá, é tema de diversos artigos científicos que demonstram resultados muito animadores para os homem.
Atualmente, existem 5 meta-análises publicadas em revistas respeitadas mundialmente, com aproximadamente 2.500 pacientes e os resultados são positivos e significativamente estatísticos.
O tratamento de choque para disfunção erétil age na causa da impotência e é bastante eficaz quando são ligadas a problemas vasculares, provocados por doenças como hipertensão, aumento do colesterol ou diabetes que promovem a obstrução peniana.
Durante o tratamento, são aplicadas ondas de choque de baixa intensidade em toda a extensão do pênis. Essas aplicações vão estimular a formação de novos vasos sanguíneos nos corpos cavernosos do pênis que vai melhorar o fluxo do sangue no órgão.
Dentro de poucas semanas a realizar o tratamento, a disfunção erétil com ondas de choque é muito benéfico para:
- Pacientes que não estão respondendo bem às medicações, sentem que a ereção não está firme;
- Pacientes que não podem tomar esses mesmos remédios por problemas coronários e tomam outros medicamentos que não podem ser associados;
- Pacientes que sofrem com efeitos colaterais com as medicações;
- Pacientes que tomam doses altas dessas medicações e querem regredir um estágio nesse processo.
Para quem quer saber o custo do tratamento com ondas de choque para disfunção erétil, o preço do pacote de sessões varia de R$ 6 a R$ 12 mil. São necessárias de 4 a 6 sessões no total. As sessões são semanais.
Reabilitação peniana
Muitos pacientes podem ficar com um período muito grande com desuso do pênis, sem masturbação ou qualquer outra atividade sexual, então ele vai perder em tamanho e calibre, além de poder evoluir para disfunção erétil.
Para todos esses casos, esse paciente poderá fazer uma reabilitação peniana para recuperar a qualidade da função erétil.
Essa reabilitação pode ser realizada por exercícios fisioterápicos para o assoalho pélvico e fazer uso de vacuoterapia, com uso de bomba peniana, que vai incentivar uma ereção mecânica.
Além disso, a terapia com ondas de choque também entra na categoria de reabilitação peniana.
Em muitos casos, esse pode ser até mesmo uma forma de tratamento para disfunção erétil em jovens.
Próteses penianas
Para homens que não responderam bem aos outros tratamentos, a colocação de uma prótese peniana devolve a vida sexual ao paciente com alto grau de satisfação.
Os implantes são dispositivos inseridos no corpo, que apresentam grandes índices de sucesso para retomada da ereção. Trata-se de um procedimento cirúrgico, que é realizado sob anestesia.
O paciente costuma ir para casa no mesmo dia ou passa apenas uma noite no hospital.
São 3 tipos de implantes:
Implante inflável
A prótese mais moderna é a inflável, que possibilita aparência normal quando o homem está nas situações do dia a dia, mas pode ser ativada apenas na hora do ato sexual.
Com essa prótese, cilindros com líquido (soro fisiológico) são colocados longitudinalmente no pênis, uma tubulação une os cilindros a uma bomba, que é colocada no escroto, entre os testículos, e um reservatório colocado abaixo do músculo reto abdominal ou na pelve.
Neste tipo de implante, os homens podem controlar a firmeza e o tamanho das ereções, permitindo uma sensação mais natural.
A dor no pós operatório, em geral, é leve e controlada com analgésicos simples.
Repouso em casa ou home office por 1 semana.
Pacientes que moram em outra cidade precisam e vem para São Paulo colocar prótese conosco, necessitam ficar em geral 3 dias na cidade.
Repouso domiciliar ou fazer home office em geral por 1 semana.
Início da manipulação do pump (bombinha), em geral na quarta semana.
A atividade sexual é, em geral, liberada na 5 ou 6 semana pós operatória.
É interessante que os homens conversem com os médicos sobre os riscos, embora os implantes sejam muito confiáveis, mas ainda assim trata-se de um processo cirúrgico, que pode sofrer algum tipo de problema, como infecções (1 a 2 %).
Semirrígido ou Maleável
É um tipo de prótese mais simples, porém bastante eficaz e funcional. É feita de duas hastes metálicas envolvidas com uma camada de silicone, que dá firmeza para a penetração e podem ser dobradas para baixo ou para os lados, para situações como urinar e guardar na calça.
Nesse tipo de prótese peniana, o paciente fica com o pênis constantemente ereto.
É o implante mais colocado no Brasil por ter um custo muito mais baixo do que a prótese inflável. Também tem a vantagem de ser um procedimento mais simples.
A principal desvantagem em relação à inflável é o fato de ficar constantemente ereto, porém, muitos pacientes convivem bem com o fato e acomodam o pênis para o lado ou para baixo na calça, promovendo uma discrição bem razoável.
Articuláveis
A prótese peniana articulável é mais um tipo de prótese à disposição para o tratamento da disfunção erétil.
Como é composta de múltiplas facetas metálicas conectadas e envoltas por silicone, podem ajudar no disfarce da ereção e serem mais fáceis de dobrar do que as maleáveis. Ajudam na melhoria da rigidez e no aspecto do pênis.
O implante peniano articulável pode oferecer aos pacientes um pouco mais de facilidade de posicionamento e discrição do que o maleável, mas ao mesmo tempo possui um custo maior e menor rigidez vertical, porque possuem seções articuladas .
É menos popular que os demais modelos e a utilização também é restrita. Por isso, tem caído um pouco no desuso.
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Conclusão
Seja com ondas para tratamento de disfunção erétil, medicamentos orais ou injetáveis, o momento é positivo para os homens que querem resolver a impotência. Mas é preciso romper as barreiras do preconceito e colocar a saúde em primeiro plano.
Ter uma vida sexual plena, como já foi abordado acima, promove imensos benefícios à saúde dos homens. Vale muito buscar ajuda!
Entenda mais nesse vídeo:
Home – Marco Túlio
Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista. Disfunção Erétil e Impotência sexual: dê fim a esse tormento. Prótese do Pênis: a retomada da sua vida sexual. Doença Peyronie: correção da curvatura, recuperação do tamanho e calibre do pênis. Reposição Hormonal: retome o seu desempenho.
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