Prótese Peniana

Testosterona baixa: será que você está com esse problema?

Sabia que apenas observar os níveis hormonais nos resultados dos exames nem sempre  vai ser  suficiente para comprovar a  testosterona baixa?

Vejam neste post que esse é assunto é muito complexo, existem muitas variáveis e, por  isso, muitas vezes os pacientes estão precisando de uma reposição de testosterona e  não têm conhecimento, mesmo com exames provando o contrário.

O que é testosterona baixa?

A testosterona baixa ou hipogonadismo masculino é caracterizada quando as glândulas reprodutoras  masculinas  (testículos) não produzem o hormônio na  quantidade suficiente para o organismo. 

Isso pode acontecer por falha do próprio testículo (hipogonadismo hipergonadotrófico) ou  devido a  problemas na secreção do hormônio Luteinizante – LH na glândula hipófise (hormônio que estimula a produção de testosterona no testículo). Esse último é o hipogonadismo hipogonadotrófico. 

A  testosterona é o principal hormônio sexual masculino,  e existe também nas mulheres  em um nível muito mais baixo.  Entre as principais  características da testosterona,  estão:

  • Apresentar  as características sexuais das  pessoas (nos  homens, mais musculatura,  pelos no corpo  e tom  de voz);
  • Produção da massa muscular e força;
  • Manutenção da densidade óssea;
  • Disposição, energia, tomada de decisões.
  • Manter os níveis adequados de glóbulos vermelhos;
  • Função sexual e  reprodutiva (libido, potência, orgasmo/ejaculação).

A queda do hormônio pode afetar cerca de 40% dos homens acima dos 45 anos. Esse processo é normal no envelhecimento, já que o declínio natural da testosterona começa a partir  dos 30 anos. 

Normalmente esse problema vai ocorrendo à medida que o homem vai envelhecendo. Estudos revelam que a partir dos 40 anos, a testosterona no organismo masculino pode cair de 1% a 2% ao ano.

Causas da queda do hormônio

Além do envelhecimento, algumas causas podem levar à queda da testosterona no homem, como:

  • Obesidade;
  • Hipertensão;
  • Diabetes;
  • Doenças Cardiovasculares;
  • Doenças testiculares: orquites prévias, caxumba, tumor testicular;
  • Medicamentos: quimioterápicos, alguns diuréticos, neurolépticos, etc;
  • Aumento da Prolactina;
  • Estresse agudo e crônico;
  • Privação de sono.

Sintomas da baixa hormonal

Os sintomas da queda hormonal também podem se manifestar em outras patologias, por isso, o especialista precisa fazer a integração com diversos fatores para fechar o diagnóstico. Conheça alguns deles:

  • Perda de libido;
  • Diminuição das ereções espontâneas;
  • Diminuição do volume ejaculatório e orgasmos;
  • Diminuição das ereções matinais;
  • Oscilações de humor;
  • Diminuição na capacidade física;
  • Perda de massa muscular;
  • Perda de massa  óssea;
  • Aumento de gordura abdominal;
  • Alterações no sono;
  • Perda de memória;
  • Fogachos (ondas de calor);
  • Anemia;
  • Desânimo;
  • Fadiga;
  • Depressão.

Como saber se a testosterona está baixa?

Definir os níveis de testosterona não é  uma função tão simples, já que esses  índices podem  mudar até mesmo ao longo do dia, o que poderá interferir nos resultados de exames. Mas, será que só olhar os níveis do exame de laboratório vai ser suficiente  para fechar esse diagnóstico?

Realmente só essa iniciativa não será  suficiente para constatar uma baixa testosterona, muitas vezes alguns sintomas também poderão alertar que há uma queda hormonal no organismo masculino ou até mesmo outros fatores importantes também vão alertar para os índices.

Por isso, é essencial buscar a ajuda de um médico urologista especializado em  reposição  hormonal.

Conheça variáveis que poderão ajudar a entender se o hormônio está em queda:

1 – Valor de referência atualizado

A maioria dos laboratórios não têm o nível de testosterona baixo atualizado e  colocam um valor de referência abaixo do discutido nos congressos internacionais. Então, muitas vezes, os exames não vão apresentar resultados totalmente conclusivos na hora do diagnóstico.

2 – Variação grande dos consensos médicos

Cada sociedade médica  apresenta um consenso diferente em relação à baixa de testosterona no homem. Por exemplo, a Sociedade Americana de Endocrinologia coloca o valor de corte da testosterona em 264 ng/dL, já na Sociedade Americana de Urologia,  pode ser diagnosticada com valores menores que 300ng/dL. Já nos consensos europeu e internacional de medicina sexual, esse número é abaixo de 350ng/dL.

A opinião de muitos especialistas que estudam esse assunto intensamente colocam também que a testosterona só está baixa quando fica em um nível menor que 400ng/dL.

Alguns especialistas também consideram que o nível da testosterona comprovada em laboratório é o ponto de partida para entender se o homem está com esse déficit hormonal. Na verdade, neste ponto, o relato dos sintomas  são fundamentais. Para confirmar, em muitos casos, vale um teste terapêutico para fazer melhor essa avaliação.

3 – Forma que  a testosterona está na corrente sanguínea

Normalmente, a medição da testosterona tem índices totais ou livres. A testosterona pode estar na corrente sanguínea de 3 formas:

Ligada à molécula SHBG

A testosterona pode estar ligada à globulina ligadora de hormônios sexuais. Esta  molécula liga o hormônio de forma muito forte e não permite a sua atuação nos tecidos.

Ligada à albumina ou livre

Quando está ligado à albumina ou livre, o hormônio é considerado biodisponível, ou seja, neste caso, pode entrar no tecido e produzir efeito biológico.

Normalmente, a fração livre representa 2% do total.

Clinicamente, o que mais importa é se há nível de testosterona livre  está baixo, ou seja, se nessa medição esse índice ficou mais baixo do que o normal.

Inclusive, muitos consensos médicos não consideram a testosterona livre na avaliação dos níveis baixos do hormônio no organismo.

Observação importante: não considerar níveis de referência de laboratórios para definir níveis baixos de testosterona livre. Isso idealmente deve ser levado ao especialista. 

4 – Acoplamento no receptor androgênico

Para atuar, a testosterona precisa se acoplar a um receptor androgênico. A testosterona transforma-se  dihidrotestorena (DHT) pela ação da enzima 5 alfa redutase e vai se encaixar no receptor androgênico. 

Se a quantidade ou a qualidade dos receptores androgênicos não estiver boa, esse encaixe não será adequado e o paciente vai necessitar de níveis mais elevados de  testosterona para um mesmo efeito clínico.

O exame para detectar polimorfismo e avaliar a qualidade dos receptores androgênicos  só é disponível em algumas pesquisas clínicas, em algumas universidades norte-americanas. Portanto, não é disponível em laboratórios comerciais.

5 – Testosterona livre precisa ser medida de forma adequada

Essa análise precisa ser realizada por diálise técnica ou pelo método ultracentrifugado. Não é confiável a medição por radioimunoensaio.

Também é  possível  usar um método conhecido como  testosterona livre calculada, que é quando o especialista faz essa medição baseado na testosterona total, nos níveis de  SHBG e albumina.

Por isso, é imprescindível optar por um laboratório confiável, que faça as análises de forma apropriada.

6 – Ritmo circadiano e variação individual

Para  avaliar o nível do hormônio também  é preciso levar em consideração o ritmo circadiano, que designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico. 

Em homens abaixo de  40 anos, esse pico de testosterona ocorre pela manhã.

Então, se ele colher o sangue à tarde, o resultado do exame pode apresentar um nível muito baixo do hormônio. Não entender esse ciclo circadiano pode provocar uma confusão no diagnóstico da testosterona baixa em jovens.

Já nos homens  a partir de 65 anos, esse índice não é tão variável, ficando bastante semelhante no período da manhã, tarde ou noite.

A variação individual do paciente também precisa ser levada em consideração para diagnóstico da baixa hormonal. Às vezes, no dia que o exame foi colhido, ele pode ter tido um pico de testosterona mesmo manifestando sintomas de baixo índice hormonal.

Esse problema tende a ser sanado se o paciente fizer mais coletas em dias e horários diferentes. 

Tratamento para queda hormonal

Ao constatar todos os sinais da queda hormonal, o médico vai prescrever a melhor abordagem caso a caso.  O tratamento é sempre individualizado.

São diversas as soluções que podem ser apresentadas ao paciente como forma de aumentar os níveis hormonais, como uso de injeções de testosterona, testosterona gel ou até mesmo chip de testosterona

Cada paciente vai ter uma resposta a cada uma dessas abordagens, por isso, deverá fazer um acompanhamento constante e regular com o médico.

Com a testosterona regulada, os homens vão ganhar novo vigor físico, apresentar melhorias comportamentais e mais disposição na vida sexual. Isto traz, sem dúvida, muito mais qualidade de vida.

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Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista. Disfunção Erétil e Impotência sexual: dê fim a esse tormento. Prótese do Pênis: a retomada da sua vida sexual. Doença Peyronie: correção da curvatura, recuperação do tamanho e calibre do pênis. Reposição Hormonal: retome o seu desempenho.

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Dr Marco Tulio Cavalcanti

Dr. Marco Túlio Cavalcanti Médico Urologista e Andrologista, altamente qualificado para o pleno atendimento. CRM-SP: 136030 | RQE: 56669 Titular da Sociedade Brasileira de Urologia Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco; Residência Médica em Cirurgia Geral na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência Médica em Urologia na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual; Membro da AUA ( American Urological Association); Membro da SUPS (Society of Urologic Prosthetic Surgeons); UroFill™ Provider; Cursos hands on de implante de prótese peniana inflável em Los Angeles e Miami. https://youtu.be/VDot3Dgfm_o

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