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Doença de Peyronie: quais são os tratamentos?

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A Doença de Peyronie tem uma prevalência que varia entre 3 % a 20%, dependendo da população estudada. Conheça aqui os tratamentos para esse problema.

A Doença de Peyronie tem uma prevalência que varia entre 3% a 20%, dependendo da população estudada. 

Em pacientes diabéticos e com disfunção erétil (DE) , o índice chega aos 20%. Em pacientes prostatectomizados, a incidência pode chegar a 16% . 

O pico de incidência da doença ocorre em homens entre 45 e 60 anos de idade, no entanto, pode ocorrer desde adolescentes até mesmo idosos acima dos 70 anos. Você sabe o que é esse problema? Conheça mais sobre a doença de Peyronie, causas, sintomas e tratamentos nesse post.

A Doença de Peyronie tem uma prevalência que varia entre 3% a 20%, dependendo da população estudada. Em pacientes diabéticos e com disfunção erétil (DE) , o índice chega aos 20%. Em pacientes prostatectomizados, a incidência pode chegar a 16% . O pico de incidência da doença ocorre em homens entre 45 e 60 anos de idade, no entanto, pode ocorrer desde adolescentes até mesmo idosos acima dos 70 anos. Você sabe o que é esse problema? Conheça mais sobre a doença de Peyronie, causas, sintomas e tratamentos nesse post.

O que é doença de Peyronie?

Essa doença passou a ser conhecida no século 18 a partir de estudos do professor de anatomia e cirurgião francês François Gigot de La Peyronie. Em 1743, ele detectou em seus estudos uma anomalia que formava fibroses na túnica albugínea e no corpo cavernoso do pênis, que tornava o órgão torto. A partir de então, a doença do pênis curvo passou a levar o nome do francês.

Essa doença impacta a túnica albugínea do pênis, que é a parede interna do pênis e que mantém o sangue represado para proporcionar rigidez e elasticidade durante a ereção. Quando o paciente tem essa patologia, o pênis possui uma fibrose ou até uma calcificação nesta da parede interna do pênis.

Essas fibroses vão produzir um tecido cicatricial inelástico, que resulta em uma curvatura anormal do pênis durante a ereção, pois as áreas não acometidas vão se expandir naturalmente e a região acometida que perdeu a elasticidade vai formar uma trave e, portanto, uma curvatura/deformidade peniana. 

Embora estudos já tenham apontado algumas possíveis causas do problema, como falta de vitamina E, causas genéticas e até a ação de medicamentos bloqueadores beta, a maior evidência é que os microtraumas que ocorrem durante uma relação é que provocam o problema.

Isso ocorre especialmente quando o pênis não tem a rigidez suficiente para a penetração, mas ainda assim o paciente força essa ação, o que vai gerar algumas dobras, que vão levar a pequenas fissuras. Quando essas pequenas lesões se cicatrizam criam as fibroses que vão provocar a curvatura irregular do pênis.

Outros traumas no órgão sexual, como acidentes e até práticas esportivas também podem deflagrar o problema.

Pacientes com predisposição genética, doenças na vascularização geral e no pênis, diabéticos, hipertensos, obesos, fumantes ou que fizeram cirurgias de próstata, podem sofrer essa cicatrização anômala com mais facilidade.

Quando o pênis fica ereto é que percebe-se que o pênis curva para o lado onde está a maior placa. 

Esse problema vai resultar em muitos desconfortos de ordem física e emocional aos homens. 

Sintomas de Doença de Peyronie

Na doença de Peyronie, um dos primeiros sintomas pode ser dor na fase aguda, porque, ao sofrer os microtraumas, uma inflamação poderá se desenvolver no local e gerar dor, especialmente no início.

O outro sinal mais evidente é a própria curvatura anômala na fase crônica. Muitos homens falam de uma curvatura do pênis para cima, porém, o órgão poderá ficar curvado em várias direções, produzindo dobras complexas.

A partir disso,  a relação sexual poderá ser totalmente impossibilitada, podendo gerar dor no próprio paciente ou no parceiro.

Outros sintomas da patologia é o encurtamento e afilamento do pênis. Além disso, o órgão poderá ficar com uma instabilidade na sua ponta, dificuldade de penetração e o mais grave é que a Doença de Peyronie causa impotência também.

Portanto, os homens precisam ficar atentos às mudanças na anatomia do próprio pênis, para buscar ajuda no momento correto (logo na primeira fase). 

Doença de Peyronie: sintomas

Doença de Peyronie: sintomas Dor na fase aguda Própria curvatura anômala Encurtamento e afilamento do pênis

Como tratar Doença de Peyronie?

Quando a curvatura não gera dor e nem impossibilidade de penetração, é preciso apenas ficar observar se a patologia não está se agravando. Ainda assim, é preciso ficar atento se a curvatura não está restringindo as posições e movimentos sexuais.

É importante que o homem saiba que o problema não vai se resolver sozinho. Apesar disso, não é um número muito grande de urologistas que se dedicam a estudos mais profundos e tratamentos dessa anomalia.

Então, o primeiro passo é buscar um especialista, neste caso, um urologista/ andrologista, que tenha conhecimento na Doença de Peyronie e como tratar.

Muitos homens percebem o problema quando notam uma curvatura diferente do normal se formando, mas outros tantos não sabem como o problema começou, não se lembram de qualquer lesão no órgão e só percebem quando o pênis está totalmente curvado. O médico vai investigar a história clínica e realizar exames físicos que ajudarão a detectar a placa formada.

Para ajudar no diagnóstico da doença de Peyronie, ultrassom doppler peniano com ereção fármaco induzida  é outro recurso utilizado. Esse exame vai possibilitar a detecção de grau da curvatura, a existência das placas, a profundidade delas, a presença de calcificação nas placas de peyronie, presença de microcalcificações intracavernosas e se há problemas de ereção associados (insuficiência arterial ou escape venoso). 

Doença de Peyronie: como tratar nas fases aguda e crônica

Para resolver a doença de Peyronie, o tratamento clínico deve ser observado caso a caso, de acordo com todas as conclusões obtidas nos exames clínico, físico e de ultrassom.

Diversos aspectos vão ser observados para ministrar o tratamento correto, como grau de curvatura, problemas como afilamentos, instabilidade axial, função erétil e o tamanho da haste peniana.

Fase aguda

Na fase aguda da doença de Peyronie, podemos iniciar medicações antioxidantes específicas, antiinflamatórios não esteroidais e os inibidores da 5 fosfodiesterase, que poderão resultar em melhora da dor do paciente e estabilização da placa.

O tratamento com ondas de choque de baixa intensidade é o tratamento mais recente para disfunção erétil e também está sendo cada vez mais estudado na fase aguda da doença de Peyronie, porque vai ajudar na melhoria da dor, na estabilização da placa e aumento da qualidade da função erétil.

A vacuoterapia e extensores penianos podem ser recomendados e orientados pelo especialista na condução da doença na fase aguda. 

Doença de Peyronie: tratamento

Doença de Peyronie: tratamento Medicamentos via oral Ondas de choque

Fase crônica

Para a fase crônica, quando pênis já está com a curvatura estabelecida, para tratar doença de Peyronie, cirurgia é o tratamento indicado e existem diversas técnicas que vão devolver a qualidade sexual do homem. Casos que são passíveis de cirurgia:

  • Homens que estão com dificuldades ou impossibilidade de penetração;
  • Homens que têm parceiros ou parceiras que reclamam de dor na relação devido à angulação do pênis;
  • Quando o paciente já está com disfunção erétil, a cirurgia para doença de Peyronie também é indicada.

Quando paciente tem haste longa e curvatura pequena, a cirurgia de Peyronie será mais rápida e com recuperação mais rápida, com a finalidade de desentortar o órgão. Nesse caso, a única ressalva é que o paciente perde um pouco do comprimento do órgão, cerca de 1cm a 2 cm.

Quando os pacientes têm hastes médias ou curtas e não vão querer sofrer encurtamento do órgão, a técnica indicada é a de alongamento da parte fibrótica.

Já para aqueles que têm uma disfunção erétil associada à curvatura e haste curta ou média, a indicação é o implante de prótese peniana associada à técnica de alongamento peniano (para restaurar o tamanho e o calibre do pênis) 

Qualquer  uma das técnicas indicadas sempre terá o objetivo de restaurar uma vida sexual de qualidade para o paciente e melhora de sua autoestima.

Entenda melhor as consequências da Doença de Peyronie nesse vídeo:


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Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista. Disfunção Erétil e Impotência sexual: dê fim a esse tormento. Prótese do Pênis: a retomada da sua vida sexual. Doença Peyronie: correção da curvatura, recuperação do tamanho e calibre do pênis. Reposição Hormonal: retome o seu desempenho.

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4 comentários em “Doença de Peyronie: quais são os tratamentos?”

  1. Ola doutor venho sofrendo Com esse problema de peyrionie e na minha cidade o recurso e fraco moro no interior da bahia e preciso muito de ajuda pois ja esta cim 1 ano e 2 meses nessa situação

    1. Equipe Instituto Calvalcanti

      O Instituto está localizado em São Paulo.
      Para agendamento, orçamento só entrar em contato conosco.
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  2. Odil odilon da luz

    Fiquei muito interessado
    Segundo um medico urologista me explicou que estou com fibrose peniana
    Porque guando era mais novo recem casado bati o penis nocorpo da companheira com anos passados começou a formar
    O problema obrigado dr.

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