A diabetes causa impotência? Qual é a relação entre a doença e a impotência sexual? Aqui você vai descobrir por que acontece, qual a razão da disfunção erétil ser mais grave em pacientes com diabetes e acontecer mais cedo, além de saber quais são as alternativas para tratamento.
Leia o texto e descubra todas as respostas.
O número de diabéticos no Brasil é muito alto, por isso, somos o quinto país em incidência da doença na população. Dados apontam que são mais de 16,8 milhões de diabéticos entre os adultos brasileiros. Estima-se que até 2030, esse número vai atingir a casa dos 21,5 milhões.
Essa é uma doença grave que traz diversos problemas para seus pacientes, e é muito comum nos consultórios médicos dedicados à sexualidade masculina a pergunta se diabetes causa impotência sexual.
Sim, a disfunção erétil é três vezes mais prevalente nos pacientes que têm diabetes mellitus.
Um percentual de 75% dos pacientes com essa doença vai desenvolver a disfunção erétil em algum momento da vida, desde a forma mais leve até a mais grave. Há um estudo também que revela que o paciente diabético desenvolve a impotência mais cedo do que quem não tem diabetes.
A disfunção erétil pode atingir mais os homens por volta dos 60 anos, porém, os diabéticos podem enfrentar o problema já na casa dos 30 e poucos anos.
Apenas um percentual de 56% dos pacientes diabéticos vai responder bem ao tratamento medicamentoso da disfunção erétil (Sildenafila, Tadalafila, Vardenafila, etc.). Para os os outros 44% restantes, o remédio não vai ter eficácia.
Mas, para esses 56% que a medicação funciona, a eficácia do remédio será perdida de forma muito mais rápida ao longo do tempo também.
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A impotência causada pela diabetes ocorre por dois motivos:
Quer dizer, para que pênis fique ereto é necessário que flua o sangue em uma pressão adequada e também que consiga ficar armazenado para ter o tempo total da relação sexual, ou seja, o paciente diabético tem dificuldade em ter e manter a ereção.
Então, a diabete causa impotência por 6 motivos:
A diabetes diminui a testosterona, que é o principal hormônio sexual masculino e é fundamental para o processo para ter uma ereção.
O paciente diabético tem uma lesão nos nervos que dão o disparo para que aconteça a ereção. Mesmo com o desejo sexual, e a informação passando do cérebro e percorrendo a medula, quando chega aos nervos, eles estão lesionados (desencapados), e o óxido nítrico que é liberado para promover a rigidez não é o suficiente.
O pouco de óxido nítrico que foi solto no organismo do paciente diabético é rapidamente degradado por radicais livres, porque a glicose alta faz com que ocorra o aumento dessas moléculas.
Com a glicose alta, essa parede lesionada, os pequenos vasos ficam entupidos e também há prejuízo para a ereção.
A diabetes tipo 2 causa impotência porque faz com ocorra um aumento na produção da insulina, com esse hormônio em alta aciona também o sistema adrenérgico, fazendo subir também substâncias como a adrenalina, não deixando o pênis relaxar, o que é necessário para que o sangue flua e aconteça a ereção.
A glicemia alta predispõe a formação de placas de aterosclerose, principalmente, quando estão associadas a colesterol e triglicérides altos. Isto pode levar a um “entupimento” das artérias cavernosas e diminuição das pressões de enchimento do pênis.
O paciente diabético não consegue manter uma porque diminui a quantidade de elastina no tecido cavernoso e também na túnica albugínea. Isso faz com que o pênis não tenha uma vedação adequada, e não se expanda muito.
Além de diminuir a elastina, reduz também o VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) e com essa remodelação do tecido cavernoso, diminui a musculatura lisa, ou seja, o tecido fica desgastado e endurecido.
Desse modo, as veias emissárias ficam abertas, ou seja, o sangue entra e escapa, ou seja, há fuga venosa. É muito difícil manter uma ereção com essas veias abertas, é como se estivesse enchendo uma piscina furada.
Por conta desses fatores, o tecido peniano fica mais endurecido, mais desgastado, de modo que o paciente tenha dificuldade em ter e manter a ereção. É muito difícil manter uma ereção que não é completamente eficaz.
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O tratamento do paciente diabético que sofre com disfunção erétil é o mesmo do paciente que não é diabético, não muda em nada.
É necessário que aconteça a mudança no estilo de vida, com controle das taxas de glicemia também, boa alimentação, exercício físico, sono adequado e controle do estresse.
O paciente também pode tentar:
Tudo isso, vale a tentativa, mas, quando nada funciona, o paciente diabético tem a opção de fazer um tratamento injetável, que é a injeção intracavernosa. Mas, se nada disso der certo, o paciente pode partir para a prótese peniana, podendo ser rígida ou inflável, que é um tratamento eficaz e definitivo.
Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista. Disfunção Erétil e Impotência sexual: dê fim a esse tormento. Prótese do Pênis: a retomada da sua vida sexual. Doença Peyronie: correção da curvatura, recuperação do tamanho e calibre do pênis. Reposição Hormonal: retome o seu desempenho.
Instagram: @dr.mtcavalcanti
Youtube: Dr. Marco Túlio Cavalcanti
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Foi muito bom eu ter pesquisado sobre a impotência sexual em diabetes ! Aprendi e entendi o problema de meu esposo . Já estava passando bobagens em minha cabeça a respeito da infidelidade...ou seja: de traição. Vou ajudar mais meu esposo.na alimentação e exercícios..
Obrigada Dr pela grande explicação...me ajudou bastante ! 👍🏻🙌
Deus o abençoe 🙏
Ótimo
Mui bom
Bom dia Eu tive um infarto e fiquei quase três anos em casa meio sem ar e agora p médico conseguiu acertar o remédio ,e estou bem ..E queria faser um tratamento pois no infarto descobri a era diabético....fiquei vontade de faser sexo e minha ereção ficou tipo meia bomba....
Meu esposo com 55 anos ,já tem esse problema ereção ,ele diabético