A disfunção erétil é caracterizada pela dificuldade persistente de alcançar e manter uma ereção peniana suficiente para uma relação sexual satisfatória.
Esse problema pode estar associado tanto a condições crônicas em atividade quanto a fatores psicológicos, impactando negativamente a qualidade de vida do homem e de sua parceria.
É importante destacar que falhas ocasionais na ereção não significam, necessariamente, disfunção erétil. No entanto, se o problema for recorrente, o mais indicado é procurar um médico urologista para uma avaliação detalhada.
Entenda neste post as causas, fatores de risco, sintomas e opções de tratamento disponíveis para essa condição, além de conhecer a importância de buscar ajuda médica adequada para lidar com esse problema de forma eficaz e compreensiva.
O que é disfunção erétil?
A disfunção erétil é a incapacidade do homem de alcançar e manter a ereção para uma relação sexual com penetração.
Essa condição pode ser um sinal de doenças crônicas em atividade ou até mesmo mesmo problemas psicológicos, que afetam a qualidade de vida dos indivíduos e de suas parcerias.
Vale ressaltar que nem sempre o fato de não conseguir ter uma ereção regular significa ter uma impotência sexual. Mas se essa problemática ocorrer frequentemente, o ideal é consultar seu médico urologista para uma melhor avaliação.
Estima-se que cerca de 100 milhões de homens em todo o mundo sofram com disfunção erétil, sendo essa a disfunção sexual mais prevalente após os 40 anos.
No Brasil, aproximadamente 50% dos homens acima dessa faixa etária enfrentam o problema, o que representa cerca de 16 milhões de indivíduos.
Por fim, estima-se que cerca de 20% da população masculina total em algum estágio de sua vida tenha um problema com sua função erétil. É claro que, conforme a idade avança, as chances de impotência sexual são mais altas.

Como tratar da disfunção erétil?
O tratamento para disfunção erétil pode ter diversas abordagens, de acordo com o nível da impotência e causas do problema.
As medidas de tratamento sempre se iniciam pelos procedimentos menos invasivos que só migram para os mais invasivos caso não surtam efeito. Alguns exemplos são:
- Mudança de estilo de vida, com controle de alimentação, prática de atividades físicas, qualidade de sono, controle do estresse e ter mais cuidado com doenças que possam provocar a impotência sexual;
- Tratamentos clínicos;
- Abordagens injetáveis;
- Procedimentos cirúrgicos.
Sendo assim, o tratamento de disfunção erétil existe e é muito eficaz, logo abaixo, vamos conhecer as principais técnicas utilizadas para tratar tal doença.
Principais tratamentos para disfunção erétil
Existem diversas opções de tratamento para a disfunção erétil, que variam de acordo com a causa subjacente e a saúde geral do paciente.
Algumas das abordagens mais comuns incluem:
Remédios para disfunção erétil
Os medicamentos para disfunção erétil devem ser utilizados cerca de 30 minutos a 3 horas antes da relação sexual.
Embora muitas pessoas busquem a automedicação para resolver o problema, vale dizer que também é preciso buscar ajuda médica para avaliação de dosagem.
Dessa forma, os inibidores da fosfodiesterase tipo 5, medicações vasodilatadoras muito conhecidas como Citrato de Sildenafila, Vardenafila, Lodenafila ou Tadalafila, são os remédios mais indicados para tratar o problema.
Inclusive, a Tadalafila atualmente é o mais usado, porém, não é adequado dizer que um é melhor que o outro, isto varia de organismo para organismo.
Reposição hormonal
É prescrita para homens com baixos níveis de testosterona, o que pode contribuir para a disfunção erétil.
Seu objetivo é melhorar sintomas físicos, comportamentais e sexuais relacionados à queda hormonal. O tratamento é sempre individualizado, com prescrição médica.
Reposição hormonal injetável
- Média duração: cipionato de testosterona, aplicado a cada 2 semanas ou em intervalos personalizados;
- Vantagens: melhor custo-benefício em comparação a outras técnicas;
- Longa duração: injeções aplicadas a cada 6 a 12 semanas;
- Desvantagens: custo mais elevado;
- Observação: necessário receita médica.
Testosterona em gel para disfunção erétil
- Características: hormônio puro em base hidroalcoólica ou Pentravan. Sua aplicação é axilar ou transdérmica (ombros, abdômen ou braços);
- Cuidados: aplicação diária, esperar 5 minutos para vestir-se. Evitar contato com outras pessoas até o gel secar e banho ou imersão em água somente após 2 horas da aplicação;
- Disponibilidade: farmácias tradicionais e de manipulação;
- Acompanhamento: monitoramento médico para ajustar a dose conforme necessário.
Medicamento para disfunção erétil (reposição via oral)
- Forma: cápsulas ou comprimidos disponíveis em farmácias e drogarias;
- Importante: nunca realizar a reposição hormonal sem orientação médica, além disso, é importante ter um acompanhamento regular para garantir eficácia e segurança do tratamento.
Injeções intracavernosas
Esse tratamento é mais invasivo porque são necessárias aplicações de injeções diretamente na lateral do pênis, conhecida como terapia intracavernosa.
Essas injeções possuem substâncias vasodilatadoras e devem ser aplicadas de 5 a 15 minutos antes do ato sexual. O efeito dura cerca de 45 minutos a 2 horas.
A indicação é que não sejam feitas mais do que 3 aplicações de injeção por semana.
Um alerta para essa abordagem é que alguns pacientes podem sentir dor durante as aplicações e não gostam da obrigatoriedade de aplicar uma injeção a cada relação.
Terapia com bomba de vácuo
O uso da bomba peniana associado ao anel de silicone pode ser indicado para pacientes que não conseguiram bom resultado com os medicamentos e não estão dispostos à cirurgia.
Este é o exemplo de alguns idosos, que ainda querem ter e manter uma ereção no momento do ato sexual.
A ereção será obtida a partir do uso da bomba peniana (vacuoterapia), um dispositivo que cria um vácuo no entorno do órgão sexual masculino. Esse processo vai estimular o fluxo de sangue no local, que é o processo básico da ereção.
Então, um anel de silicone é colocado na base do pênis para manter a ereção obtida com a vacuoterapia.
Essa rigidez pode ser mantida por até 30 minutos. Quando os pacientes são bem treinados no procedimento, também é um método que costuma produzir resultados razoáveis.
Terapia com ondas de choque
É um método inovador, não invasivo, indolor e sem efeitos colaterais. Sua finalidade é restaurar a vascularização do tecido cavernoso peniano e recuperar a função erétil.
- Como funciona: é feita uma aplicação de ondas de choque de baixa intensidade (ondas sonoras, não eletricidade). Essa abordagem deve estimular a formação de novos vasos sanguíneos (neovascularização) e melhora do fluxo sanguíneo;
- Resultados: muitos pacientes voltam a ter ereções naturais e espontâneas, sem medicação. Sua eficácia é comprovada por pesquisas, mas depende do estágio da disfunção erétil;
- Indicações: para homens com problemas de fluxo sanguíneo causados por envelhecimento, diabetes, hipertensão, colesterol alto ou obesidade.
Próteses penianas
Se outras abordagens não resolverem a impotência, o implante de uma prótese peniana pode ser uma solução definitiva para restaurar a função sexual.
Os dispositivos cirúrgicos são inseridos nos corpos cavernosos do pênis para restaurar a ereção, com alto índice de sucesso. Tal procedimento é realizado sob anestesia.
Prótese maleável ou semirrígida
- Feita de liga metálica envolvida por silicone biocompatível;
- Mantém o pênis constantemente rígido, podendo ser ajustado para baixo, para o lado ou para frente durante o ato sexual.
Prótese Inflável (3 peças)
- Mais moderna, proporciona aparência natural quando não está em uso;
- Composta por cilindros com soro fisiológico, uma bomba no escroto e um reservatório na pelve;
- Permite controlar a firmeza e a duração da ereção, oferecendo sensação mais natural.
Além disso, todos esses dispositivos médicos para disfunção erétil servem como tratamento após a remoção completa da próstata.
Portanto, existem diversas alternativas que possibilitam uma vida sexual ativa depois desses procedimentos.
É fundamental que o paciente continue consultando regularmente o urologista, avalie as opções de reabilitação disponíveis para o seu caso e inicie o tratamento o quanto antes.

A disfunção erétil tem cura?
Após o diagnóstico de disfunção erétil, é comum que o homem fique preocupado, já que o desejo da maioria é recuperar a vida sexual.
Em alguns casos, a condição tem cura, enquanto em outros é possível contar com tratamentos que ajudam a retomar a sexualidade e melhorar a autoestima.
O médico andrologista, especialista em saúde sexual masculina, é o profissional indicado para identificar as causas do problema e indicar o tratamento mais adequado, devolvendo qualidade de vida ao paciente.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a cura da disfunção erétil depende das causas subjacentes, que podem ser físicas ou psicológicas.
É importante ter cuidado com “tratamentos milagrosos” e produtos “naturais” vendidos no mercado, que prometem resultados rápidos, mas podem conter doses altas de substâncias vasodilatadoras prejudiciais à saúde.
O uso de medicamentos sem orientação médica, além de ineficaz, pode agravar o problema.
Por isso, o ideal é procurar um andrologista, que poderá avaliar o caso, esclarecer dúvidas e indicar o melhor tratamento, seja por meio de medicamentos ou outras terapias, permitindo que o paciente recupere uma vida sexual saudável e satisfatória.
Conclusão
Tratar a impotência é extremamente benéfico à saúde masculina, não só porque melhora a função sexual.
Portanto, não deixe de buscar ajuda médica em casos de dúvidas e, claro, lembre-se que bons hábitos também ajudam neste processo e melhoram a saúde como um todo.
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