Quando um homem sente que está com dificuldades para ter uma rigidez adequada para a relação sexual, será que tem como melhorar a ereção?
Leia esse texto para entender por que a ereção está fraca, e o que pode ser feito para ajudar a ter um melhor desempenho sexual.
O nosso corpo pode ser comparado a uma máquina que pode apresentar alguns “defeitos” a partir do envelhecimento cronológico.
No campo sexual, geralmente, as disfunções sexuais masculinas começam a ocorrer a partir dos 40 anos. Cerca de 50% dos homens nessa idade podem relatar algum grau de disfunção erétil, que é a dificuldade de ter e manter a ereção.
Dessa fase em diante, muitos homens podem perceber que não têm a mesma potência sexual da fase da juventude.
Esse fato está ligado a muitos fatores, que podem ser desde o próprio envelhecimento, baixas hormonais, surgimento de doenças, como a diabetes; fumam há muito tempo, ou até mesmo questões psicológicas que prejudicam o desempenho sexual, ou seja, a impotência tem causas orgânicas e psicogênicas.
Mas, será que tem como melhorar as ereções? Certamente existem abordagens que podem ajudar a entender como ter ereções poderosas.
Ao contrário do que muitos pensam, não só os homens com mais de 50 anos de idade têm dificuldades sexuais, há também disfunção erétil em jovens.
Abaixo de 40 anos, de 14% a 25% da população brasileira masculina pode ter alguma dificuldade de ereção, em sua maioria com grau inferior ao dos mais velhos.
Nestes casos, a disfunção erétil está mais relacionada a causas psicológicas e em geral têm início abrupto, a ereção matinal e na masturbação continuam normais. Dificuldades pessoais, como dívidas financeiras e entraves no trabalho, problemas no relacionamento, ansiedade de performance ou acontecimentos pontuais são alguns aspectos que podem levar à impotência.
Mas, as causas orgânicas não devem ser totalmente descartadas na disfunção erétil em pacientes mais jovens. Existe um percentual significativo de jovens com disfunção erétil orgânica.
Inicialmente, o primeiro passo é buscar um especialista no assunto, que é o andrologista, uma subespecialidade da urologia.
Quando o homem está nesta fase a partir dos 40 anos e revela ao médico que está perdendo força das ereções, o especialista vai buscar várias abordagens.
Além de exame físico, o médico também pode solicitar exames laboratoriais, com pedido de dosagem hormonal, para entender como está o índice da testosterona, que é o principal hormônio sexual masculino.
Outro ponto interessante é a investigação de doenças subjacentes que prejudicam a ereção, como a diabetes; doenças neurológicas (Mal de Parkinson e Alzheimer) e doenças cardiovasculares,(hipertensão, aterosclerose, etc) que prejudicam a chegada do sangue ao pênis.
Outro importante aliado para compreender o que está ocorrendo dentro do órgão sexual é o ultrassom ecodoppler venoso, que pode demonstrar se o paciente tem, por exemplo, uma fuga venosa, que dificulta a retenção do sangue no órgão, para manter a ereção.
Após investigação profunda, o médico vai oferecer algumas alternativas, de acordo com o nível da impotência sexual, que podem envolver um tratamento mais natural, clínico (uso de medicações), injetáveis (medicações) ou cirúrgico. Veja algumas alternativas:
A alimentação regrada e balanceada é um dos fatores que ajudam na qualidade da ereção, porque ajuda a evitar a obesidade e trazer nutrientes importantes para a produção hormonal.
Já existem estudos que revelam que o consumo exagerado de alimentos gordurosos, fritos e processados podem prejudicar a potência sexual.
Associados à alimentação, os exercícios físicos, com regularidade e intensidade adequada para o paciente, são fundamentais.
É interessante ressaltar que os exercícios extenuantes podem até prejudicar a ereção.
Sono de qualidade também é essencial, porque pacientes que dormem pouco ficam sempre cansados, e isso diminui a libido e a potência.
Outro ponto importante, é o controle do estresse e parar com vícios, desde drogas, álcool e cigarro.
Pacientes que têm condições como diabetes, hipertensão ou colesterol alto são extremamente acometidos por disfunção erétil, porque essas condições podem levar à entupimento e lesão dos vasos do corpo inteiro, inclusive, aqueles responsáveis pela ereção.
Portanto, para melhorar a ereção é necessário controlar esses marcadores.
As medicações vasodilatadoras são consideradas a primeira linha de tratamento da impotência. Esses medicamentos (Sildenafila, Tadalafila, Vardenafila, etc) fazem parte do grupo de inibidores da enzima 5 fosfodiesterase.
Essa classe de medicamentos é reguladora essencial na sinalização de segundos mensageiros cíclicos com diversas funções fisiológicas para melhorar o fluxo sanguíneo nos corpos cavernosos do pênis e deixar as ereções mais rígidas.
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Quando o paciente tenta as medicações orais e não funcionam, a injeção peniana é uma alternativa para melhorar a ereção.
A injeção também é composta por medicações vasodilatadores. É conhecida como , a segunda linha de tratamento para a disfunção erétil e pode ser composta de 3 substâncias diferentes, que terão atuação direta e local.
Dessa forma tem mais forte e mais rápido do que os comprimidos.
A baixa da testosterona no organismo masculino pode levar à falta de libido e disfunção erétil. Ao equilibrar esses índices os homens podem retomar uma ereção de melhor qualidade. Para isso, podem usar injeções de testosterona, gel e implantar pellets (chips de testosterona).
Outra alternativa para disfunção erétil é o tratamento com aplicação de gel intrauretral por meio de um cateter, que deve ser realizado em consultório.
Essa é uma opção para homens que não podem fazer uso das medicações orais ou que não conseguem fazer as aplicações de injeção diretamente no pênis antes do ato sexual.
A bomba peniana é um dispositivo cilíndrico, que segue o formato do pênis. O órgão sexual é inserido neste tubo de plástico, e é criado um vácuo dentro do dispositivo, de forma manual ou automática.
O movimento proporcionado pela bomba vai estimular o fluxo sanguíneo no pênis, para deixá-lo ereto. Porém, o efeito é momentâneo.
Esse tratamento não é invasivo, é indolor e não tem efeitos colaterais. É indicado para homens que estão com problemas na ereção devido a condições que impeçam a vascularização do pênis, como ocorre em diabetes e doenças cardiovasculares que causam flacidez e desgaste dos tecidos penianos.
A sessão é realizada com ondas sonoras de baixa intensidade que mandam estímulos para as células tronco do pênis.
O tratamento com toxina botulínica está sendo uma das abordagens para melhorar a qualidade das ereções.
Esse tratamento está em fase inicial, e é realizado com aplicação intracavernosa no pênis, que pode estar, inclusive, ser prescrito junto com as medicações vasodilatadoras.
Quando a disfunção erétil é grave, e nenhuma dessas alternativas funcionaram para melhorar as ereções, uma alternativa é o implante de uma prótese peniana dentro do pênis, que vai resolver a disfunção erétil de forma definitiva.
Quando uma pessoa tem disfunção erétil por problemas psicológicos, pode precisar de terapia sexual e também algumas mudanças no relacionamento.
Se a disfunção erétil for com parceiros fixos, vale uma conversa íntima e tentar novas abordagens sexuais, que estimulem a ereção.
Além disso, procure se desvencilhar de padrões estabelecidos pela indústria. Por exemplo, pacientes que são viciados em pornografia, podem ter dificuldades nas relações sexuais reais.
É importante saber que tem como melhorar as ereções e o homem não precisa ter receio de pedir ajuda para um especialista em sexualidade masculina.
O médico vai avaliar a força da ereção e o nível da impotência para adotar a melhor conduta. O certo é que há uma luz no fim do túnel, e os homens merecem ter uma vida sexual de qualidade, para serem mais felizes e realizados.
Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista. Disfunção Erétil e Impotência sexual: dê fim a esse tormento. Prótese do Pênis: a retomada da sua vida sexual. Doença Peyronie: correção da curvatura, recuperação do tamanho e calibre do pênis. Reposição Hormonal: retome o seu desempenho.
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