Quando um homem se sente cansado excessivamente e até com um desejo sexual baixo pode estar precisando de reposição de testosterona.
Veja nesse post como fazer terapia de reposição de testosterona, quando fazer e quais os melhores tratamentos e remédios.
Como fazer reposição de testosterona?
Enquanto a reposição de testosterona feminina já é um tratamento bastante conhecido a partir da entrada na menopausa, nos homens a reposição de testosterona é recomendada quando os níveis do hormônio estão abaixo da normalidade. Para cada associação médica, esse índice será um pouco diferente, porém, em geral, quando os números estão menores que 300 ng/dL.
Essa condição é conhecida como hipogonadismo.
Mas essa interpretação deve ser feita sempre por um especialista, pois se os níveis estiverem um pouco acima e o paciente tem sintomas, é avaliada também a testosterona livre, relação estradiol/testosterona dentre outras.
Quando os níveis estão baixos, a reposição é necessária porque esse é o principal hormônio sexual masculino, já na puberdade vai determinar força muscular, aparecimento de pelos no corpo, aprofundamento da voz, desenvolvimento dos órgãos sexuais e das funções de reprodução.
A testosterona atinge um pico na adolescência e no início da idade adulta, porém, após os 40 anos, os índices desse hormônio vai caindo de 1% a 2% a cada ano, o que pode resultar em diversos sintomas, como alguns já citados mais acima: fadiga, irritabilidade, desânimo, problemas de memória e cognição, aumento da gordura abdominal, diminuição do desejo sexual e em alguns casos até impotência, e outros.
Mais sintomas da queda da testosterona
- Indisposição;
- Oscilações de humor;
- Depressão;
- Alterações no sono (Sonolência diurna / insônia )
- Aumento da gordura abdominal;
- Perda de massa muscular (diminuição na capacidade física, na força, na performance em esportes, diminuição da recuperação muscular pós atividades físicas);
- Perda de massa óssea;
- Perda da memória;
- Anemia;
- Diminuição das ereções espontâneas;
- Diminuição do volume ejaculatório e orgasmos;
- Diminuição das ereções matinais;
- Fogachos (ondas de calor).
Outros efeitos causados por baixos níveis de testosterona
- Disfunção endotelial;
- Piora da glicemia (taxa de açúcar no sangue);
- Aumento do risco cardiovascular (infarto e derrrame);
- Aumento de citocinas pró inflamatórias;
- Aumento na mortalidade (pacientes com testosterona baixa tendem a viver menos).
Por que a testosterona cai?
A queda de testosterona pode se dar por 2 situações:
– Problemas no próprio testículo que afetam e diminuem a produção (Hipogonadismo Hipergonadotrófico);
– Problemas na secreção do hormônio LH (luteinizante), assim o testículo não recebe informações suficientes para manter a produção de testosterona (Hipogonadismo Hipogonadotrófico).
Estudos também demonstram que cerca de 20% dos homens após os 40 anos terão a queda da testosterona. Algumas questões de saúde podem determinar uma diminuição da produção do hormônio, como: diabetes, tabagismo, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares, etc.
Se realmente pelos menos 3 desses sintomas estiverem associados à baixa de testosterona, o homem poderá estar vivenciado a Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), mais conhecida como andropausa.
Nesse caso, a terapia de reposição de testosterona poderá ser recomendada pelo especialista. Mas para diagnosticar, o médico deverá fazer uma investigação profunda e solicitar exames laboratoriais para confirmação.
Benefícios da testosterona na vida sexual
A terapia hormonal com testosterona pode ajudar a reverter os efeitos do hipogonadismo. Vale lembrar que a reposição de testosterona em idosos é permitida também.
Na verdade, não tem idade para começar a reposição hormonal. Pode ser a partir dos 35 e chegar até mais de 80 anos… O critério utilizado é a presença de sintomas, mais os baixos níveis de testosterona no exame de sangue e a ausência de contraindicações.
Quando o homem opta por realizar o tratamento reposição de testosterona poderá, logo de início, perceber muita diferença em seu estado geral, do físico ao comportamental, como a volta da disposição física, do bem-estar, melhoria do humor, da cognição e da qualidade do sono.
Inclusive, muitos pacientes vão ter a percepção que a reposição de testosterona emagrece, porque vai produzir uma diminuição na gordura abdominal, aumento da massa muscular e óssea. Além de estimular que o paciente tenha mais força e explosão muscular.
A reposição hormonal vai ajudar até mesmo nos resultados dos pacientes que estão adotando dietas alimentares.
Em pacientes idosos, o aumento da massa óssea é extremamente benéfico, porque com o tempo, existe o risco de ocorrer uma perda de densidade óssea, o que pode levar à osteoporose e gerar mais quedas e fraturas no paciente.
No aspecto sexual, as principais vantagens são:
Terapia de reposição de testosterona: como fazer?
A reposição de testosterona masculina pode ser realizada por meio aplicação de gel transdérmico, injetáveis e implantes subcutâneos. Não há uma resposta única para a questão sobre qual o melhor remédio para reposição de testosterona. O médico sempre deve prescrever os medicamentos para reposição de testosterona que forem mais adequados para aquele paciente, com doses individualizadas, de acordo com a necessidade dele.
O gel tem fácil aplicação, será de uso diário e pode ser bastante indicado para pacientes idosos, devido à facilidade de manuseio.
Já a reposição de testosterona masculina injetável poderá ser de média ou de longa duração. No caso do tratamento de média duração, com o medicamento Cipionato de Testosterona, as aplicações são em média a cada duas semanas, mas poderão ter intervalos menores de acordo com a necessidade do paciente.
No caso do tratamento de longa duração, o remédio é o Undecanoato de testosterona, que deverá ser aplicado a cada dois ou três meses.
Já o implante subcutâneo pode ser colocado em qualquer parte do corpo para que o hormônio seja liberado de forma gradual no organismo.
Todos os tratamentos tem suas vantagens e desvantagens. A principal vantagem é notar o desaparecimento de diversos sintomas desagradáveis a partir do início do tratamento.
Por outro lado, o uso diário do gel pode ser um desconfortável para certos pacientes, enquanto, as injeções podem gerar o desconforto da dor em outros no momento da aplicação.
É importante esclarecer todas as dúvidas com o seu médico antes de optar por um dos tratamentos.
Existem riscos na terapia?
A terapia de reposição testosterona pode trazer alguns efeitos colaterais como problemas na pele, ginecomastia (aumento das mamas) e pode até mesmo provocar infertilidade.
Pacientes com câncer de mama (de forma mais rara, homens também podem ser acometidos pela doença) e com tumores hepáticos não devem realizar o tratamento de reposição hormonal.
Já nos pacientes com câncer de próstata, a reposição hormonal só deverá ocorrer como conduta de exceção e para casos muito bem avaliados.
Conclusão
Se você quer saber qual médico faz reposição de testosterona, lembre-se que esse tratamento é realizado pelo urologista/andrologista, especialidade responsável também pelos cuidados com as questões sexuais masculinas.
Agendar consultas periódicas com esse especialista não é uma prática comum nos homens, porém, quem adotar esse novo hábito poderá receber muitos benefícios e evitar problemas inúmeros problemas de saúde.
Além disso, vale lembrar que uma vida com hábitos saudáveis também poderão evitar a queda precoce da testosterona no organismo masculino. Sempre vale muito a pena se cuidar!
Veja também esse vídeo sobre o tema:
Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista. Disfunção Erétil e Impotência sexual: dê fim a esse tormento. Prótese do Pênis: a retomada da sua vida sexual. Doença Peyronie: correção da curvatura, recuperação do tamanho e calibre do pênis. Reposição Hormonal: retome o seu desempenho.
Instagram: dr.mtcavalcanti
Youtube: Dr. Marco Túlio Cavalcanti
1 comentário em “Reposição de testosterona: quais os benefícios desse tratamento?”
Buenas
Yo tengo lupus , por ende nefritis lupica y día antes de que se diagnostique la enfermedad noy cambios en erección y eyaculación.
Es hasta hoy (año y medio ) q estoy en remisión pero sigo con poca erecciones y las eyaculaciones cuando las hay, son escasas y pca cantidad .
Vale aclarar tengo 47 años