Priapismo: Ereções Prolongadas e Dolorosas | Dr. Marco Túlio Cavalcanti (CRM: 136030 – RQE: 56669)
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O que é priapismo?
É uma ereção prolongada e em geral dolorosa que persiste mesmo após a parada do estímulo sexual, ou seja, tem uma falha no mecanismo de detumescência (mecanismo para baixar o pênis). O estímulo inicial para o priapismo não necessariamente precisa ser uma relação, pode vir apenas com um pensamento, ereção espontânea, masturbação, ereção noturna, etc.
Para que ocorra uma ereção, o pênis deverá ter um fluxo sanguíneo no local. Normalmente, isso ocorre após estímulos sexuais como estímulo tátil, auditivo, visual, olfativo, por exemplo. Então, a partir dessa excitação, os músculos lisos e os tecidos cavernosos do pênis se relaxam e as veias do órgão sexual se expandem e levam sangue para os tecidos cavernosos e esponjosos, causando a ereção e consequente rigidez. Esse intumescimento do pênis, normalmente, tem a função de realizar a penetração no ato sexual.
O priapismo é uma condição na qual há uma ereção constante e prolongada, que vai se tornando mais e mais dolorida.
Essa ereção, conceitualmente, dura mais que 4 horas seguidamente e pode também ocorrer sem qualquer estímulo sexual.
É considerada uma emergência médica que pode ter consequências graves/ permanentes se não for tratada o mais rápido possível, como fibrose peniana e disfunção erétil de graus variados.
Esse problema pode atingir homens de todas as idades, até mesmo em crianças.
Sintomas e mecanismos do priapismo
Os sintomas do priapismo mais evidentes passam pela ereção prolongada, porém, vai depender do tipo de priapismo que se apresenta.
Sintomas de priapismo
Os sintomas do priapismo mais evidentes passam pela ereção prolongada, porém, vai depender do tipo de priapismo que se apresenta. São 3 tipos de priapismo: isquêmico, não isquêmico e intermitente. Priapismo isquêmico: segundo estudos médicos é considerada a categoria mais comum, representa 95% dos casos, e é conhecido também como priapismo de baixo fluxo. É quando o sangue não consegue sair do pênis provocando a ereção prolongada. Os sintomas passam pela ereção de mais de 4 horas e não relacionada ao interesse sexual, o eixo peniano fica rígido, mas a glande continua macia e a dor peniana é progressiva. Priapismo não isquêmico: é também conhecido como de alto fluxo, é quando um fluxo muito alto segue para o pênis. A ereção também dura mais que 4 horas, até mesmo sem interesse sexual, é menos rígida e dolorida que a do priapismo isquêmico. Priapismo intermitente: é um tipo que estimula uma sequência de episódios de ereção prolongada, mas de duração menor, normalmente, é caracterizado como isquêmico.
Priapismo: causas
O priapismo pode ocorrer por doenças sanguíneas, especialmente no priapismo isquêmico, e até mesmo por ingestão de algumas medicações. Veja as causas principais:
Anemia falciforme;
Medicamentos injetados diretamente no pênis para disfunção erétil (Trimix, Bimix, Quadrimix, Caverjet);
Antidepressivos e medicamentos para ansiedade;
Medicação para transtorno de déficit de atenção;
Hormônios, como testosterona;
Medicamentos para ereção: sildenafila, tadalafila, etc;
Leucemia;
Outras discrasias sanguíneas, que são quadros nos quais o sangue não coagula de modo adequado;
Câncer que envolva a região do pênis;
Distúrbios metabólicos;
Doenças neurogênicas, como lesão na medula espinhal;
Doença venérea como sífilis;
Uso de drogas e álcool;
Anticoagulantes;
Bloqueadores alfa;
Lesão no pênis ou na área entre o escroto e o ânus podem provocar priapismo não isquêmico;
Picadas venenosas de artrópodes como escorpião ou aranha, etc
Consequências graves do priapismo
Quando um homem perceber que está com uma ereção prolongada e dolorosa por mais de 4 horas, precisa buscar ajuda médica urgente, porque o sangue retido no pênis pode privar o órgão de oxigênio.
Essa falta de oxigênio pode destruir ou danificar os tecidos do pênis e levar a uma disfunção erétil grave. Depois de 24 a 48 horas com a ereção ininterrupta, vai ocorrer uma necrose do músculo liso e uma fibrose irreversível do corpo cavernoso. Ou seja, se o caso não for tratado, um homem que anteriormente tinha uma vida sexual normal, após isso, poderá precisar de um implante peniano.
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