Disfunção Erétil

Disfunção erétil: entenda por que acontece

Homem, por volta dos 35 anos, sentado em sua cama após ter um episódio de disfunção erétil, ao fundo é possível observar sua mulher chateada com a situação.

A disfunção erétil é um assunto que muitos homens evitam discutir, mas que merece uma atenção cuidadosa e uma compreensão aprofundada. Afinal, essa condição pode afetar não apenas a saúde física, mas também a saúde mental e emocional de quem a enfrenta. 

Se você está lidando com a disfunção erétil, é de suma importância entender suas causas, sintomas e opções de tratamento disponíveis

Neste conteúdo, vamos revelar tudo o que você precisa saber sobre esse problema sexual masculino, desde suas origens até as formas mais eficazes de enfrentá-la. Leia mais no texto! 

O que é disfunção erétil?

A disfunção erétil é uma condição na qual o homem torna-se incapaz de alcançar ou manter uma ereção firme o suficiente para ter uma relação sexual satisfatória. Essa incapacidade pode variar em grau, desde dificuldade ocasional em obter uma ereção até a completa incapacidade de mantê-la durante o sexo.

Estima-se que 100 milhões de homens no mundo apresentem disfunção erétil, sendo esta a disfunção sexual mais comum encontrada nos indivíduos após os 40 anos. No Brasil, essa estimativa se aproxima dos 50%, algo em torno de 16 milhões de pessoas.  

É importante ressaltar que a impotência sexual não é apenas uma questão física, mas também pode ter causas psicológicas e emocionais. Fatores como estresse, ansiedade, depressão, problemas de relacionamento e até mesmo preocupações sobre desempenho sexual podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento da doença.

É essencial abordar o problema de forma aberta e com a ajuda de profissionais qualificados, pois pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar dos homens que a enfrentam.

O que causa disfunção erétil?

A disfunção erétil pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo questões físicas, psicológicas e emocionais. As mais comuns são:

  • Problemas circulatórios: a ereção depende do bom fluxo sanguíneo para o pênis, com isso os problemas que dificultam a circulação adequada para esse membro pode causar disfunção erétil, como as doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, cirurgias anteriores na pelve, entre outros; Pode existir disfunção erétil de origem vascular  no homem “saudável”, sem nenhuma destas condições acima e inclusive em jovens abaixo de 30 anos.  Temos vídeos e outros materiais sobre escape venoso;
  • Neurológicas: de acordo com alguns estudos publicados, até 20% dos casos de impotência sexuual estão associados a distúrbios neurológicos, os mais comuns são doenças degenerativas, acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central, pós cirúrgicos (retirada de próstata, bexiga ou reto)  e traumatismos;
  • Retirada da próstata: homens que precisam passar por cirurgias para retirada da próstata por câncer, podem apresentar disfunção erétil após o procedimento. Isso acontece pois os nervos cavernosos passam muito próximos da glândula e, muitas vezes, precisam ser retirados durante a intervenção cirúrgica;
  • Alterações anatômicas ou estruturais: os indivíduos que tenham alterações na anatomia ou estrutura do pênis, podem apresentar problema de impotência nas relações sexuais. A principal condição é a doença de Peyronie, no qual o membro deve aparentar uma curvatura anormal, além da dificuldade de ereção;
  • Distúrbios hormonais: os desequilíbrios hormonais influenciam diretamente na ereção. Outras condições também podem estar relacionadas, como disfunções da glândula tireoide, da glândula hipófise, entre outras alterações;
  • Induzida por drogas: o uso de drogas como álcool, heroína, cocaína, metadona, entre outras podem causar disfunção erétil. Além disso, remédios para tratar depressão, antipsicóticos e anti-hipertensivos podem ocasionar na condição;
  • Disfunção erétil psicológica: problemas como ansiedade, depressão e estresse afetam mais a população adulta, gerando transtornos de ereção por diminuírem diretamente a líbido.

É importante notar que a disfunção erétil é causada por uma combinação de fatores físicos e psicológicos. Identificar e tratar as causas subjacentes é fundamental para o manejo eficaz do problema. 

Um médico especializado pode ajudar a determinar a causa específica e recomendar o tratamento mais adequado para cada indivíduo.

Sintomas de disfunção erétil: o que vem associado ?

Os sintomas da disfunção erétil, geralmente, envolvem dificuldade em obter ou manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual. Separamos alguns dos sinais mais comuns associados à impotência sexual:

  • Incapacidade de obter uma ereção: a dificuldade em iniciar uma ereção é um dos sinais primários da doença. Mesmo em situações de estímulo sexual adequado, alguns homens podem ter dificuldade em atingir uma ereção firme;
  • Incapacidade de manter uma ereção: alguns homens podem conseguir uma ereção inicial, mas têm dificuldade em mantê-la durante toda a atividade sexual. Isso pode resultar em insatisfação para ambos;
  • Diminuição da rigidez: a ereção pode não ser tão firme ou duradoura quanto o normal. Isso pode afetar a qualidade do sexo e o prazer percebido;
  • Redução do desejo sexual: embora a condição esteja mais relacionada à função erétil em si, alguns indivíduos também podem experimentar uma diminuição do desejo sexual ou interesse pelo sexo;
  • Angústia psicológica: a disfunção erétil pode levar a sentimentos de frustração, ansiedade, baixa autoestima e até depressão. O impacto emocional pode afetar tanto o homem que enfrenta a condição quanto sua parceria;
  • Problemas de desempenho recorrentes: se os problemas de ereção ocorrerem regularmente e persistirem ao longo do tempo, é aconselhável procurar a orientação de um andrologista.

Vale lembrar que a experiência ocasional de um desses sintomas não necessariamente indica a presença de disfunção erétil. No entanto, se os sinais persistirem ou se tornarem recorrentes, é recomendável procurar a avaliação de um médico. 

Perguntas frequentes em relação a disfunção erétil

Como posso ajudar meu marido com disfunção erétil?

Veja algumas dicas:

  • Confira se o marido tem ereções matinais e noturnas;
  • Manifeste compreensão com a situação;
  • Alerte sobre a necessidade de buscar ajuda médica;
  • Se coloque à disposição para buscar o especialista junto com ele;
  • Ajude-o a escolher o melhor tratamento;
  • Incentive-o a manter bons hábitos, como praticar exercícios, ter uma alimentação saudável e dormir bem.
  • Evite ter preconceito com os tratamentos para disfunção erétil. A impotência muitas vezes pode ser orgânica e necessita de tratamento.

Tenho 40 anos e estou com disfunção erétil, por que será?

Quando o homem chega aos 40 anos, podem ocorrer muitas alterações orgânicas, porque é a fase de início da meia-idade. 

Segundo uma pesquisa denominada “Estudo do Envelhecimento Masculino de Massachusetts”, da Universidade de Massachusetts,  nesta etapa da vida, 40% dos indivíduos irão lidar com problemas relacionados à potência.

Com a disfunção erétil, o homem pode manifestar uma ereção incompleta, e ter problemas em 50% ou mais das tentativas de sexo.

Como é a disfunção erétil em jovens?

Embora o mais comum seja a disfunção surgir acima dos 40 anos, jovens também podem sofrer com o problema. Segundo uma publicação britânica especializada, conhecida como Journal of Adolescent Health, 30% dos jovens podem ter dificuldades para obter uma ereção satisfatória.

A disfunção erétil em jovens aparece, principalmente, por problemas emocionais, provocados por ansiedade e baixa autoestima. 

Além do fator psicológico, o estilo de vida também pode provocar impotência em homens mais jovens que são adeptos do cigarro, álcool ou drogas. A impotência em jovens também pode ser vascular por escape venoso. 

Tratamentos para disfunção erétil

O tratamento para disfunção erétil pode ter diversas abordagens, de acordo com o nível da impotência e causas do problema. 

Qual o medicamento mais eficaz para disfunção erétil?

Os inibidores da fosfodiesterase tipo 5, são vasodilatadores  muito conhecidos como Citrato de Sildenafila,  Vardenafila, Lodenafila  ou Tadalafila. 

A tadalafila atualmente é o mais usado, porém, não é adequado dizer que um é melhor que o outro, isto varia de organismo para organismo. Vejo muito isso na minha prática clínica diária. 

Os remédios para disfunção erétil devem ser utilizados cerca de 30  minutos a 3 horas antes da relação. Mas embora muitas pessoas busquem a automedicação para resolver o problema, vale dizer que também é preciso buscar ajuda médica para avaliação de dosagem.

Reposição hormonal com testosterona:

Implante subcutâneo de testosterona

A falta de ereção ou a dificuldade em mantê-la pode ser um problema de baixa testosterona. Esse fato pode ser bastante perigoso para a saúde masculina, porque com esse hormônio sexual abaixo da normalidade tem duas vezes mais riscos de mortalidade.

Sendo assim, quando o homem está com testosterona baixa e disfunção erétil, uma reposição hormonal é indicada. 

O implante subcutâneo de testosterona é uma das formas de devolver aos indivíduos a dosagem adequada do hormônio em seus organismos com o implante de pellets no subcutâneo. Os pellets  de testosterona são pequenos comprimidos de testosterona pura.

A implantação do chip de testosterona masculino é um procedimento rápido, realizado no próprio consultório, praticamente indolor, com anestesia local. 

As áreas escolhidas para o implante costumam ser os flancos ou os glúteos. A cada implante podem ser colocados de 8 a 12 pellets de testosterona através de uma cânula de introdução.

Dispositivos médicos para disfunção erétil

Logo abaixo, vamos conhecer os principais dispositivos utilizados para tratar a disfunção erétil:

Uso de bomba peniana e anel de silicone

O uso da bomba peniana associado ao anel de silicone pode ser indicado para pacientes que não conseguiram bom resultado com os medicamentos e não estão dispostos à cirurgia. Este é o exemplo de alguns idosos, que ainda querem ter e manter uma ereção no momento do ato sexual.

A ereção será obtida a partir do uso da bomba peniana (vacuoterapia), um dispositivo que cria um vácuo no entorno do órgão sexual masculino, e isso vai estimular o fluxo de sangue no local, que é o processo básico da ereção.

Então, um anel de silicone é colocado na base do pênis para manter a ereção obtida com a vacuoterapia. Essa rigidez pode ser mantida por até 30 minutos. Quando os pacientes são bem treinados no procedimento, também é um método que costuma produzir resultados razoáveis.

Injeções

Esse tratamento é mais invasivo porque são necessárias aplicações de injeções diretamente na lateral do pênis, conhecida como terapia intracavernosa. Essas injeções terão substâncias vasodilatadoras e devem ser aplicadas de 5 a 15 minutos antes do ato sexual. O efeito é por cerca de 45 minutos  a 2hs.

A indicação é que não sejam feitas mais do que 3 aplicações de injeção por semana. Um alerta para essa abordagem é que alguns pacientes podem sentir dor durante as aplicações e não gostam da obrigatoriedade de aplicar uma injeção a cada relação.

Caneta injetora

A caneta injetora é semelhante àquelas usadas para emagrecer ou tratar diabetes. No caso da disfunção erétil, há a possibilidade de fazer combinações de medicamentos.

Esse tratamento é indicado para os variados tipos de impotência sexual, desde para homens que ficam nervosos na hora da relação sexual e acabam sofrendo com uma ansiedade de desempenho até aqueles que fizeram cirurgias de próstata, bexiga ou reto e ficaram com problemas de ereção.

Este dispositivo é um avanço, pois facilita a vida dos homens que querem usar a terapia injetável. A caneta injetora é mais discreta e prática. 

Terapia de ondas de choque

É um método bastante inovador, não invasivo, indolor e sem efeitos colaterais. A terapia de ondas de choque tem como propósito restaurar a vascularização do tecido cavernoso peniano, promovendo, assim, a recuperação da função erétil.

Durante o tratamento, são aplicadas ondas de choque de baixa intensidade em toda a extensão do órgão sexual. Não se trata de eletricidade, apenas de ondas sonoras que estimulam as células tronco do pênis.

Essas aplicações vão estimular a formação de novos vasos sanguíneos nos corpos cavernosos do órgão sexual e melhorar o fluxo sanguíneo no membro. 

Ao serem aplicadas, essas ondas acústicas vão se propagar, interagir em uma grande profundidade no órgão sexual e provocar reações biológicas, como a neovascularização do tecido peniano. 

Com o tratamento, um percentual significativo dos  pacientes volta a ter ereções naturais e espontâneas, sem uso de medicação ou qualquer outro mecanismo artificial. Esse efeito já foi comprovado em diversas pesquisas pelo mundo.

Todavia, sempre é bom reforçar que todos os resultados positivos em relação a resposta do tratamento depende do estágio da disfunção erétil do paciente. 

Tal procedimento também é recomendado para pacientes que estão com problemas de fluxo sanguíneo no pênis em função do envelhecimento, diabetes, hipertensão, colesterol alto ou obesidade.

Leia mais sobre:
Terapia de ondas de choque para disfunção erétil preço

Próteses penianas

Estes  dispositivos são inseridos nos corpos cavernosos do pênis e apresentam um alto índice de sucesso para retomada da ereção. Vale ressaltar que o implante é um procedimento cirúrgico realizado sob anestesia.

Atualmente, os 2 tipos de próteses penianas mais utilizados são a maleável (ou semirrígida) e a  inflável de 3 peças (reservatório, cilindro e bomba). 

Cada implante deve ser adaptado ao corpo, tendo um tipo de funcionamento e podendo ser indicado de acordo com determinadas situações:

Prótese peniana maleável ou semirrígida

É constituída por filamentos de uma liga metálica envolvidos por silicone biocompatível. 

Essa prótese permite uma rigidez e maleabilidade satisfatória do pênis, de modo que o membro possa permanecer constantemente rígido posicionado para baixo, para o lado ou na posição adequada para o ato sexual (para frente);

Prótese peniana inflável

É a mais moderna e possibilita aparência normal quando o homem está nas situações do dia a dia, podendo ser ativada apenas na hora do ato sexual. 

Com essa prótese, cilindros com líquido (soro fisiológico) são colocados longitudinalmente no pênis, uma tubulação une os cilindros a uma bomba, que é colocada no escroto, entre os testículos,  e um reservatório colocado abaixo do músculo reto abdominal ou na pelve.

Neste tipo de implante, os homens podem controlar a firmeza e a duração das ereções, permitindo uma sensação mais natural.

A  mudança de estilo de vida, com controle de alimentação, exercícios físicos e cuidado com doenças que possam estar provocando a disfunção, sempre é recomendado.

Disfunção erétil tem cura?

A disfunção erétil tem cura em alguns casos ou oferece soluções que ajudarão na retomada da rigidez em outros. Sempre tem uma alternativa.  

O médico andrologista deve identificar suas causas para oferecer o tratamento mais adequado e devolver ao paciente sua qualidade de vida sexual e autoestima. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a cura para disfunção erétil dependerá das suas causas subjacentes. 

Entretanto, algumas mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, evitar bebidas alcoólicas, praticar exercícios físicos e se alimentar de maneira saudável são fatores essenciais para alcançar uma boa qualidade sexual.

Tratamento para disfunção erétil com o Dr. Marco Túlio Cavalcanti

Tratar a disfunção erétil é extremamente benéfico à saúde masculina, não só porque melhora a função sexual. Portanto, não deixe de buscar ajuda médica em casos de dúvidas e, claro, lembre-se que bons hábitos também ajudam neste processo e melhoram a saúde como um todo. 

O Dr Marco Túlio Cavalcanti é especialista no autocuidado para disfunção erétil e outras condições relacionadas à sexualidade masculina. Seu caso será estudado minuciosamente e a melhor solução será sugerida. Existem várias opções que podem se ajustar ao seu grau de patologia e necessidade. 

Portanto, se você quer saber qual o melhor remédio para disfunção erétil, o Instituto Cavalcanti tem um atendimento personalizado para sanar todas as suas dúvidas.

Agende uma consulta agora mesmo e conheça todos os tratamentos disponíveis:

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Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista. Impotência sexual: dê fim a esse tormento. Prótese do Pênis: a retomada da sua vida sexual. Doença Peyronie: correção da curvatura, recuperação do tamanho e calibre do pênis. Reposição Hormonal: retome o seu desempenho.

Instagram: @dr.mtcavalcanti

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Dr Marco Tulio Cavalcanti

Dr. Marco Túlio Cavalcanti Médico Urologista e Andrologista, altamente qualificado para o pleno atendimento. CRM-SP: 136030 | RQE: 56669 Titular da Sociedade Brasileira de Urologia Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco; Residência Médica em Cirurgia Geral na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência Médica em Urologia na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro da Sociedade Internacional de Medicina Sexual; Membro da AUA ( American Urological Association); Membro da SUPS (Society of Urologic Prosthetic Surgeons); UroFill™ Provider; Cursos hands on de implante de prótese peniana inflável em Los Angeles e Miami. https://youtu.be/VDot3Dgfm_o

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