A disfunção erétil é um assunto que muitos homens evitam discutir, mas que merece uma atenção cuidadosa e uma compreensão aprofundada. Afinal, essa condição pode afetar não apenas a saúde física, mas também a saúde mental e emocional de quem a enfrenta.
Se você está lidando com a disfunção erétil, é de suma importância entender suas causas, sintomas e opções de tratamento disponíveis.
Neste conteúdo, vamos revelar tudo o que você precisa saber sobre esse problema sexual masculino, desde suas origens até as formas mais eficazes de enfrentá-la. Leia mais no texto!
O que é disfunção erétil?
A disfunção erétil é uma condição na qual o homem torna-se incapaz de alcançar ou manter uma ereção firme o suficiente para ter uma relação sexual satisfatória. Essa incapacidade pode variar em grau, desde dificuldade ocasional em obter uma ereção até a completa incapacidade de mantê-la durante o sexo.
Estima-se que 100 milhões de homens no mundo apresentem disfunção erétil, sendo esta a disfunção sexual mais comum encontrada nos indivíduos após os 40 anos. No Brasil, essa estimativa se aproxima dos 50%, algo em torno de 16 milhões de pessoas.
É importante ressaltar que a impotência sexual não é apenas uma questão física, mas também pode ter causas psicológicas e emocionais. Fatores como estresse, ansiedade, depressão, problemas de relacionamento e até mesmo preocupações sobre desempenho sexual podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento da doença.
É essencial abordar o problema de forma aberta e com a ajuda de profissionais qualificados, pois pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar dos homens que a enfrentam.
O que causa disfunção erétil?
A disfunção erétil pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo questões físicas, psicológicas e emocionais. As mais comuns são:
- Problemas circulatórios: a ereção depende do bom fluxo sanguíneo para o pênis, com isso os problemas que dificultam a circulação adequada para esse membro pode causar disfunção erétil, como as doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, cirurgias anteriores na pelve, entre outros; Pode existir disfunção erétil de origem vascular no homem “saudável”, sem nenhuma destas condições acima e inclusive em jovens abaixo de 30 anos. Temos vídeos e outros materiais sobre escape venoso;
- Neurológicas: de acordo com alguns estudos publicados, até 20% dos casos de impotência sexuual estão associados a distúrbios neurológicos, os mais comuns são doenças degenerativas, acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central, pós cirúrgicos (retirada de próstata, bexiga ou reto) e traumatismos;
- Retirada da próstata: homens que precisam passar por cirurgias para retirada da próstata por câncer, podem apresentar disfunção erétil após o procedimento. Isso acontece pois os nervos cavernosos passam muito próximos da glândula e, muitas vezes, precisam ser retirados durante a intervenção cirúrgica;
- Alterações anatômicas ou estruturais: os indivíduos que tenham alterações na anatomia ou estrutura do pênis, podem apresentar problema de impotência nas relações sexuais. A principal condição é a doença de Peyronie, no qual o membro deve aparentar uma curvatura anormal, além da dificuldade de ereção;
- Distúrbios hormonais: os desequilíbrios hormonais influenciam diretamente na ereção. Outras condições também podem estar relacionadas, como disfunções da glândula tireoide, da glândula hipófise, entre outras alterações;
- Induzida por drogas: o uso de drogas como álcool, heroína, cocaína, metadona, entre outras podem causar disfunção erétil. Além disso, remédios para tratar depressão, antipsicóticos e anti-hipertensivos podem ocasionar na condição;
- Disfunção erétil psicológica: problemas como ansiedade, depressão e estresse afetam mais a população adulta, gerando transtornos de ereção por diminuírem diretamente a líbido.
É importante notar que a disfunção erétil é causada por uma combinação de fatores físicos e psicológicos. Identificar e tratar as causas subjacentes é fundamental para o manejo eficaz do problema.
Um médico especializado pode ajudar a determinar a causa específica e recomendar o tratamento mais adequado para cada indivíduo.
Sintomas de disfunção erétil: o que vem associado ?
Os sintomas da disfunção erétil, geralmente, envolvem dificuldade em obter ou manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual. Separamos alguns dos sinais mais comuns associados à impotência sexual:
- Incapacidade de obter uma ereção: a dificuldade em iniciar uma ereção é um dos sinais primários da doença. Mesmo em situações de estímulo sexual adequado, alguns homens podem ter dificuldade em atingir uma ereção firme;
- Incapacidade de manter uma ereção: alguns homens podem conseguir uma ereção inicial, mas têm dificuldade em mantê-la durante toda a atividade sexual. Isso pode resultar em insatisfação para ambos;
- Diminuição da rigidez: a ereção pode não ser tão firme ou duradoura quanto o normal. Isso pode afetar a qualidade do sexo e o prazer percebido;
- Redução do desejo sexual: embora a condição esteja mais relacionada à função erétil em si, alguns indivíduos também podem experimentar uma diminuição do desejo sexual ou interesse pelo sexo;
- Angústia psicológica: a disfunção erétil pode levar a sentimentos de frustração, ansiedade, baixa autoestima e até depressão. O impacto emocional pode afetar tanto o homem que enfrenta a condição quanto sua parceria;
- Problemas de desempenho recorrentes: se os problemas de ereção ocorrerem regularmente e persistirem ao longo do tempo, é aconselhável procurar a orientação de um andrologista.
Vale lembrar que a experiência ocasional de um desses sintomas não necessariamente indica a presença de disfunção erétil. No entanto, se os sinais persistirem ou se tornarem recorrentes, é recomendável procurar a avaliação de um médico.
Perguntas frequentes em relação a disfunção erétil
Como posso ajudar meu marido com disfunção erétil?
Veja algumas dicas:
- Confira se o marido tem ereções matinais e noturnas;
- Manifeste compreensão com a situação;
- Alerte sobre a necessidade de buscar ajuda médica;
- Se coloque à disposição para buscar o especialista junto com ele;
- Ajude-o a escolher o melhor tratamento;
- Incentive-o a manter bons hábitos, como praticar exercícios, ter uma alimentação saudável e dormir bem.
- Evite ter preconceito com os tratamentos para disfunção erétil. A impotência muitas vezes pode ser orgânica e necessita de tratamento.
Tenho 40 anos e estou com disfunção erétil, por que será?
Quando o homem chega aos 40 anos, podem ocorrer muitas alterações orgânicas, porque é a fase de início da meia-idade.
Segundo uma pesquisa denominada “Estudo do Envelhecimento Masculino de Massachusetts”, da Universidade de Massachusetts, nesta etapa da vida, 40% dos indivíduos irão lidar com problemas relacionados à potência.
Com a disfunção erétil, o homem pode manifestar uma ereção incompleta, e ter problemas em 50% ou mais das tentativas de sexo.
Como é a disfunção erétil em jovens?
Embora o mais comum seja a disfunção surgir acima dos 40 anos, jovens também podem sofrer com o problema. Segundo uma publicação britânica especializada, conhecida como Journal of Adolescent Health, 30% dos jovens podem ter dificuldades para obter uma ereção satisfatória.
A disfunção erétil em jovens aparece, principalmente, por problemas emocionais, provocados por ansiedade e baixa autoestima.
Além do fator psicológico, o estilo de vida também pode provocar impotência em homens mais jovens que são adeptos do cigarro, álcool ou drogas. A impotência em jovens também pode ser vascular por escape venoso.
Tratamentos para disfunção erétil
O tratamento para disfunção erétil pode ter diversas abordagens, de acordo com o nível da impotência e causas do problema.
Qual o medicamento mais eficaz para disfunção erétil?
Os inibidores da fosfodiesterase tipo 5, são vasodilatadores muito conhecidos como Citrato de Sildenafila, Vardenafila, Lodenafila ou Tadalafila.
A tadalafila atualmente é o mais usado, porém, não é adequado dizer que um é melhor que o outro, isto varia de organismo para organismo. Vejo muito isso na minha prática clínica diária.
Os remédios para disfunção erétil devem ser utilizados cerca de 30 minutos a 3 horas antes da relação. Mas embora muitas pessoas busquem a automedicação para resolver o problema, vale dizer que também é preciso buscar ajuda médica para avaliação de dosagem.
Reposição hormonal com testosterona:
Implante subcutâneo de testosterona
A falta de ereção ou a dificuldade em mantê-la pode ser um problema de baixa testosterona. Esse fato pode ser bastante perigoso para a saúde masculina, porque com esse hormônio sexual abaixo da normalidade tem duas vezes mais riscos de mortalidade.
Sendo assim, quando o homem está com testosterona baixa e disfunção erétil, uma reposição hormonal é indicada.
O implante subcutâneo de testosterona é uma das formas de devolver aos indivíduos a dosagem adequada do hormônio em seus organismos com o implante de pellets no subcutâneo. Os pellets de testosterona são pequenos comprimidos de testosterona pura.
A implantação do chip de testosterona masculino é um procedimento rápido, realizado no próprio consultório, praticamente indolor, com anestesia local.
As áreas escolhidas para o implante costumam ser os flancos ou os glúteos. A cada implante podem ser colocados de 8 a 12 pellets de testosterona através de uma cânula de introdução.
Dispositivos médicos para disfunção erétil
Logo abaixo, vamos conhecer os principais dispositivos utilizados para tratar a disfunção erétil:
Uso de bomba peniana e anel de silicone
O uso da bomba peniana associado ao anel de silicone pode ser indicado para pacientes que não conseguiram bom resultado com os medicamentos e não estão dispostos à cirurgia. Este é o exemplo de alguns idosos, que ainda querem ter e manter uma ereção no momento do ato sexual.
A ereção será obtida a partir do uso da bomba peniana (vacuoterapia), um dispositivo que cria um vácuo no entorno do órgão sexual masculino, e isso vai estimular o fluxo de sangue no local, que é o processo básico da ereção.
Então, um anel de silicone é colocado na base do pênis para manter a ereção obtida com a vacuoterapia. Essa rigidez pode ser mantida por até 30 minutos. Quando os pacientes são bem treinados no procedimento, também é um método que costuma produzir resultados razoáveis.
Injeções
Esse tratamento é mais invasivo porque são necessárias aplicações de injeções diretamente na lateral do pênis, conhecida como terapia intracavernosa. Essas injeções terão substâncias vasodilatadoras e devem ser aplicadas de 5 a 15 minutos antes do ato sexual. O efeito é por cerca de 45 minutos a 2hs.
A indicação é que não sejam feitas mais do que 3 aplicações de injeção por semana. Um alerta para essa abordagem é que alguns pacientes podem sentir dor durante as aplicações e não gostam da obrigatoriedade de aplicar uma injeção a cada relação.
Caneta injetora
A caneta injetora é semelhante àquelas usadas para emagrecer ou tratar diabetes. No caso da disfunção erétil, há a possibilidade de fazer combinações de medicamentos.
Esse tratamento é indicado para os variados tipos de impotência sexual, desde para homens que ficam nervosos na hora da relação sexual e acabam sofrendo com uma ansiedade de desempenho até aqueles que fizeram cirurgias de próstata, bexiga ou reto e ficaram com problemas de ereção.
Este dispositivo é um avanço, pois facilita a vida dos homens que querem usar a terapia injetável. A caneta injetora é mais discreta e prática.
Terapia de ondas de choque
É um método bastante inovador, não invasivo, indolor e sem efeitos colaterais. A terapia de ondas de choque tem como propósito restaurar a vascularização do tecido cavernoso peniano, promovendo, assim, a recuperação da função erétil.
Durante o tratamento, são aplicadas ondas de choque de baixa intensidade em toda a extensão do órgão sexual. Não se trata de eletricidade, apenas de ondas sonoras que estimulam as células tronco do pênis.
Essas aplicações vão estimular a formação de novos vasos sanguíneos nos corpos cavernosos do órgão sexual e melhorar o fluxo sanguíneo no membro.
Ao serem aplicadas, essas ondas acústicas vão se propagar, interagir em uma grande profundidade no órgão sexual e provocar reações biológicas, como a neovascularização do tecido peniano.
Com o tratamento, um percentual significativo dos pacientes volta a ter ereções naturais e espontâneas, sem uso de medicação ou qualquer outro mecanismo artificial. Esse efeito já foi comprovado em diversas pesquisas pelo mundo.
Todavia, sempre é bom reforçar que todos os resultados positivos em relação a resposta do tratamento depende do estágio da disfunção erétil do paciente.
Tal procedimento também é recomendado para pacientes que estão com problemas de fluxo sanguíneo no pênis em função do envelhecimento, diabetes, hipertensão, colesterol alto ou obesidade.
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Próteses penianas
Estes dispositivos são inseridos nos corpos cavernosos do pênis e apresentam um alto índice de sucesso para retomada da ereção. Vale ressaltar que o implante é um procedimento cirúrgico realizado sob anestesia.
Atualmente, os 2 tipos de próteses penianas mais utilizados são a maleável (ou semirrígida) e a inflável de 3 peças (reservatório, cilindro e bomba).
Cada implante deve ser adaptado ao corpo, tendo um tipo de funcionamento e podendo ser indicado de acordo com determinadas situações:
Prótese peniana maleável ou semirrígida
É constituída por filamentos de uma liga metálica envolvidos por silicone biocompatível.
Essa prótese permite uma rigidez e maleabilidade satisfatória do pênis, de modo que o membro possa permanecer constantemente rígido posicionado para baixo, para o lado ou na posição adequada para o ato sexual (para frente);
Prótese peniana inflável
É a mais moderna e possibilita aparência normal quando o homem está nas situações do dia a dia, podendo ser ativada apenas na hora do ato sexual.
Com essa prótese, cilindros com líquido (soro fisiológico) são colocados longitudinalmente no pênis, uma tubulação une os cilindros a uma bomba, que é colocada no escroto, entre os testículos, e um reservatório colocado abaixo do músculo reto abdominal ou na pelve.
Neste tipo de implante, os homens podem controlar a firmeza e a duração das ereções, permitindo uma sensação mais natural.
A mudança de estilo de vida, com controle de alimentação, exercícios físicos e cuidado com doenças que possam estar provocando a disfunção, sempre é recomendado.
Disfunção erétil tem cura?
A disfunção erétil tem cura em alguns casos ou oferece soluções que ajudarão na retomada da rigidez em outros. Sempre tem uma alternativa.
O médico andrologista deve identificar suas causas para oferecer o tratamento mais adequado e devolver ao paciente sua qualidade de vida sexual e autoestima. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a cura para disfunção erétil dependerá das suas causas subjacentes.
Entretanto, algumas mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, evitar bebidas alcoólicas, praticar exercícios físicos e se alimentar de maneira saudável são fatores essenciais para alcançar uma boa qualidade sexual.
Tratamento para disfunção erétil com o Dr. Marco Túlio Cavalcanti
Tratar a disfunção erétil é extremamente benéfico à saúde masculina, não só porque melhora a função sexual. Portanto, não deixe de buscar ajuda médica em casos de dúvidas e, claro, lembre-se que bons hábitos também ajudam neste processo e melhoram a saúde como um todo.
O Dr Marco Túlio Cavalcanti é especialista no autocuidado para disfunção erétil e outras condições relacionadas à sexualidade masculina. Seu caso será estudado minuciosamente e a melhor solução será sugerida. Existem várias opções que podem se ajustar ao seu grau de patologia e necessidade.
Portanto, se você quer saber qual o melhor remédio para disfunção erétil, o Instituto Cavalcanti tem um atendimento personalizado para sanar todas as suas dúvidas.
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Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista. Impotência sexual: dê fim a esse tormento. Prótese do Pênis: a retomada da sua vida sexual. Doença Peyronie: correção da curvatura, recuperação do tamanho e calibre do pênis. Reposição Hormonal: retome o seu desempenho.
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