Você percebeu que está com um caroço no pênis? Muitos homens sentem certas modificações no órgão sexual, mas não sabem se é algo grave ou corriqueiro.
Leia neste texto que esse nódulo no pênis pode ser um problema conhecido como Doença de Peyronie e o que pode fazer para tratar.
Caroço no pênis: o que pode ser?
Muitos homens manifestam uma espécie de caroço no pênis em certo momento da vida. Em alguns casos, nem sempre percebem quando o problema surgiu, na verdade, são seus parceiros ou suas parceiras que sentem algo diferente no tecido interno. Porém, nem todos dão atenção à questão.
Saiba que em todo caso é preciso buscar ajuda médica, porque seja por qualquer motivo, caroços no pênis podem necessitar de tratamentos mais sérios, porque podem evoluir para condições que vão dificultar a relação sexual ou até mesmo deflagrar uma impotência sexual.
Vamos ver agora o que pode ser um caroço no pênis:
Doença de Peyronie
Na doença de Peyronie, uma fibrose interna no órgão sexual pode parecer um caroço no pênis, que pode ser sentido tanto no momento da ereção como no repouso da atividade sexual.
Essa fibrose é um tecido de reparo, que vai levar a uma curvatura peniana, porque são formadas placas cicatriciais que modificam a anatomia do órgão quando ocorre a ereção.
As causas mais prováveis dessas fibroses são as microlesões que ocorrem durante o ato sexual, porém, também durante o sono, quando o paciente se vira sobre o pênis ereto.
Com o tempo, essas fissuras vão se cicatrizando e tornam-se uma placa, que vai entortar o pênis. Porém, as fraturas penianas, como falaremos mais abaixo, também podem deflagrar a doença de Peyronie.
A prevalência da doença de Peyronie varia de 3 a 9% dos homens, e a maior incidência é acima dos 40 anos.
Os sintomas mais comuns da doença de Peyronie são:
- Nódulo peniano – placa de Peyronie: o paciente relata que sente como se fosse um caroço no pênis;
- Dor na ereção (fase inicial);
- Curvatura peniana adquirida: o paciente revela que o pênis era mais reto e curvou do nada;
- Afilamento / endentações / acinturamento do pênis;
- Diminuição de tamanho do pênis;
- Disfunção erétil.
Em geral, a doença de Peyronie é marcada por duas fases: aguda e crônica. Na primeira, o homem pode sentir dor na ereção ou na penetração, quando já é percebido o caroço no pênis ereto, porque foi desencadeado um procedimento inflamatório a partir das fissuras.
Ele também vai notar que o seu pênis torto, diferente de sua anatomia original.
Na fase crônica, é quando essas fissuras já formaram a placa cicatricial, que está sedimentada, se o paciente não cuidar, ele poderá ter curvaturas tão intensas que impedem a penetração sexual, pode ser curvatura dorsal, ventral ou nas laterais, ou o pênis também pode apresentar um formato de ampulheta quando ereto.
Fraturas de pênis
Apesar de o pênis não ter ossos, ele pode sofrer uma fratura, que costuma ocorrer mais frequentemente durante uma relação sexual mais vigorosa ou na masturbação mais intensa, quando o pênis está cheio de sangue e enrijecido.
Porém, a fratura peniana também pode ocorrer durante uma prática esportiva ou até mesmo um acidente de veículo.
É um caso de emergência médica, porque dói muito e precisa de uma cirurgia para consertar a fratura em até 24 horas e mesmo que esse prazo seja ultrapassado, operar é a melhor solução. O intuito da cirurgia é restaurar mais precocemente a função erétil e evitar sequelas como curvaturas, deformidades e fibroses penianas.
Quando o paciente não busca essa ajuda médica, o rasgo sofrido na túnica albugínea do pênis vai cicatrizar sozinho, mas poderá fazer surgir um caroço no pênis, que também vai levar à doença de Peyronie ou outras sequelas como a disfunção erétil.
O que pode ser feito para tratar?
Nesta fase aguda, os tratamentos visam a oxigenação do pênis, melhorando a circulação. Nesta fase inicial, mudar os hábitos de vida também vai ajudar, como parar de fumar, ter uma dieta melhor e praticar atividades físicas podem ajudar.
Para esses casos que o caroço no pênis evoluiu para a curvatura adquirida, mas que ainda não está acima de 30 graus, o tratamento na fase aguda pode envolver dispositivos de tração, medicamentos e terapia com ondas de choque.
Além disso, o médico também pode indicar que o paciente tenha mais cuidados para impedir novas fissuras no pênis, como tomar cuidado com o vigor da masturbação e até evitar certas posições sexuais que favoreçam o escape do pênis, além de não forçar uma penetração quando o órgão não está totalmente ereto.
Na fase crônica, que pode ser considerada de 6 meses a 1 ano após o início do processo inflamatório, quando a curvatura já está sedimentada, a melhor abordagem será a cirurgia de correção peniana, para reconstrução do formato do pênis.
Em alguns casos, a disfunção sexual deflagrada pela doença de Peyronie é tão grave que, além da cirurgia corretiva, é necessário também o implante de prótese peniana para devolver a vida sexual satisfatória do paciente.
Palavra do médico
Os homens precisam precisam desenvolver a consciência de cuidar da saúde, não apenas para tratar patologias já existentes, mas também para evitar certos problemas, inclusive os sexuais.
Cuidar da saúde sexual é extremamente proveitoso, porque sexo é sinônimo de vida! Homens que cuidam da vascularização do pênis por meio de hábitos saudáveis tendem a viver mais e com mais qualidade.
Ideal é passar por consultas com um urologista ou andrologista de forma preventiva para conhecer o próprio corpo e evitar certos problemas da saúde masculina de ordem sexual.
Caso não seja possível essa conduta preventiva, se detectar caroço no pênis, não demore para buscar uma opinião médica, antes que o caso se desenvolva para questões mais sérias.
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Dr. Marco Túlio Cavalcanti Urologista e Andrologista.
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